Literacia é fundamental para transição digital avançar
Respostas inovadoras aos desafios do futuro em debate durante três dias
CONFERÊNCIA A segunda edição da “Switch to Innovation Summit”, promovida pela Câmara Municipal de Valongo, em parceria com a CDI Portugal, arrancou ontem e, até sexta-feira, vai tentar dar respostas inovadoras aos desafios colocados pela transição digital.
“São mais de 60 projetos de inovação social do concelho de Valongo, e não só. Vamos mostrar aquilo que de melhor fazemos no concelho na área do digital, novas tecnologias e inovação social nas várias instituições – escolas, IPSS e empresas –, e no Município – nos vários departamentos e divisões. Vamos ter experiências, de fora de Valongo, que sirvam de boas práticas para aprendermos e levar estes exemplos para as instituições no dia a dia”, salientou Orlando Rodrigues, vereador da Educação.
João Baracho, diretor-executivo da CDI Portugal, realça a evolução do concelho “nas áreas da tecnologia e cidadania”. “Estamos entre as cinco melhores práticas das redes de autarquias participativas. A tecnologia não tem só a ver com a literacia digital básica, mas em conseguirmos dar aos munícipes o acesso a tecnologias imersíveis e emergentes e soluções que antes só estavam reservadas aos centros de investigação e aos centros tecnológicos”, avançou.
A eurodeputada Maria Manuel Leitão Marques, outra das intervenientes, alertou para a necessidade de a transição digital ser inclusiva. “Tem de ser feita por todos e para todos, pois a exclusão de quem não está dotado de literacia digital é um dos principais riscos que corremos neste processo. Precisamos de cuidar das competências digitais, não apenas das crianças, mas também dos mais idosos”, apontou, recordando que a literacia básica “não é só criar uma conta de email ou escrever um texto no computador”.