Conceição esconde trunfos e ajusta modelo
Técnico não abre o jogo quanto à utilização de Otávio e David Carmo no Minho. Ambiente vizelense agrada-lhe
F. C. PORTO Otávio e David Carmo, sobretudo o primeiro, poderão surgir no onze dos dragões, no encontro de hoje em Vizela, mas Sérgio Conceição não abriu o jogo sobre eventuais alterações.
“Há alta probabilidade de entrarmos com 11 jogadores. Só se a maior parte ficar doente”, realçou o técnico dos campeões nacionais, “fintando” a questão sobre a possível utilização de Otávio e David Carmo. Os dois jogadores já cumpriram os castigos que transitaram da época anterior e poderão jogar. “As escolhas fazem parte do meu trabalho. O que me deixa satisfeito é o que me dão diariamente, a dedicação, o trabalhar no limite, para que possa ter algumas dores de cabeça. Eu tenho de escolher o melhor 11”.
Sérgio Conceição reconheceu a importância de Otávio na equipa e, sobre o ao ex-central do Braga, também não levantou o véu, sobre uma possível estreia.
O técnico disse “esperar dificuldades”, no jogo da segunda jornada da Liga. “O Vizela tem mais um ano de experiência e cada vez está uma equipa mais sólida. Entendo que vai ser um jogo difícil, cabe-nos fazer as despesas do jogo para somarmos os três pontos. Conhecemos as características do Vizela, é uma equipa agressiva. Merece-nos grande respeito, mas vamos jogar para vencer”, apontou.
Sérgio Conceição disse gostar de jogos de casa cheia, mesmo que, como vai acontecer em Vizela, a maioria do público não seja afeta ao F. C. Porto. “Gosto de ir ver jogos da distrital pela paixão que os adeptos metem nos jogos, pela rivalidade que existe nos meios mais pequenos. Jogar com adeptos apaixonados como tem o Vizela, o Vitória e o F. C. Porto, é sempre bom. O próprio insulto chega-me de uma forma fácil, mas isso faz parte, há que aceitar”.
A opção crescente por Grujic poderá indiciar que está encontrado o sucessor de Vitinha, que saiu para o PSG. O treinador admite tratar-se de “uma discussão interessante”, mas, vincou, “são jogadores diferentes”.
“O Grujic não tem de ser o Vitinha. Temos de ajustar o nosso modelo e reinventar. O Vitinha fez uma época extraordinária, mas faz parte do passado”, concluiu.