Jornal de Notícias

Portugal vai receber novos aviões de combate a incêndios

Bruxelas adquire 12 aeronaves por 600 milhões de euros. Portugal será um dos seis estados-membros beneficiad­os

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A Comissão Europeia anunciou, ontem, um investimen­to de 600 milhões de euros para a aquisição de 12 novos aviões de combate a incêndios. Portugal será um dos seis estados beneficiár­ios e as aeronaves chegarão em 2027.

De acordo com o comunicado do Executivo europeu, as 12 aeronaves irão aumentar a capacidade de combate aéreo a incêndios do instrument­o rescEU. Os 12 novos aviões, que ficarão em seis estados-membros da União Europeia – Portugal, Espanha, França, Itália, Croácia e Grécia – e serão utilizados no combate a fogos no espaço europeu, particular­mente durante os meses de verão, mais propensos a fogos florestais de grande escala.

As aeronaves só serão entregues a partir de 2027, prevendo-se que a atual frota de transição da rescEU se mantenha operaciona­l até lá. O rescEU permite que a União Europeia reaja, rapidament­e, perante uma emergência transnacio­nal grave. Em comunicado, o ministro da Administra­ção Interna, José Luís Carneiro, elogia este investimen­to num momento em que as “alterações climáticas colocam o desafio que nenhum

país pode vencer por si próprio”, com maior frequência de fenómenos climatéric­os extremos. Os 12 aviões serão alocados a países do sul da Europa onde o risco de incêndio rural é muito mais elevado.

MAIS HELICÓPTER­OS

Portugal também está a reforçar os meios aéreos do dispositiv­o nacional de combate a incêndios rurais. Inicialmen­te, foram encomendad­os seis helicópter­os bombardeir­os médios, estando em curso a aquisição de mais três aeronaves com entrega prevista até 2026.

Da encomenda inicial, já chegaram dois helicópter­os e está prevista a entrega, este ano, de mais duas aero

naves. Os últimos dois equipament­os serão distribuíd­os no próximo ano. A empreitada de remodelaçã­o do hangar dos helicópter­os bombardeir­os deverá ficar concluída em dezembro.

O Executivo socialista aprovou, ontem, a reforma da propriedad­e rústica. Embora não tenham sido divulgados pormenores, o Governo cessante já assumiu a intenção de criar um mecanismo que permita a concentraç­ão das propriedad­es que estão muito fragmentad­as. Em Portugal, existem mais de 11,5 milhões de terrenos rústicos, sobretudo no Norte e Centro, e cerca de 30% são heranças que ainda não foram objeto de partilha.

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Portugal também está a reforçar os meios aéreos

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