Laboratório vivo na Afurada evita emissão de 13 toneladas de CO2
Bicicletas partilhadas e sistemas de armazenamento e partilha de energia com impacto na comunidade
Bicicletas elétricas partilhadas, painéis fotovoltaicos, sistemas de armazenamento e partilha de energia, reutilização de plástico – o laboratório vivo para a descarbonização mudou hábitos na Afurada, em Vila Nova de Gaia, e com isso foi possível evitar a emissão de 13 toneladas de CO2 para a atmosfera.
Os resultados do projeto “Afurada Living Lab” que uniu a associação Cedes, a Câmara de Gaia, a empresa municipal Gaiurb, a Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia de Trondheim, a dst solar, a Innovation Point, a Watt Is, a Ubiwhere e o CEiiA são apresentados hoje.
REDUZIR A PEGADA
“O impacto positivo junto dos 1229 habitantes da Afurada traduz-se na consciencialização da população para a urgência de reduzir a pegada carbónica e na mudança de comportamentos”, sublinham os promotores, acrescentando que as soluções implementadas na comunidade piscatória podem ser replicadas em outras freguesias do concelho.
Em matéria de mobilidade
Reutilização de plástico
Cerca de 140 moradores participaram nas sessões do projeto “Afurada Upcycle”, que incidiu na recolha de resíduos plásticos e na transformação em novos produtos
Contentores inteligentes
Está prevista para junho a instalação de quatro contentores inteligentes de recolha de biorresíduos. Através de sensores é possível monitorizar a quantidade de resíduos depositados.
sustentável, o projeto “Bike Afurada” criou uma rede de bicicletas elétricas partilhadas. Uma aplicação permite converter “as emissões de CO2 evitadas em ‘tokens’, que podem ser trocados por bens, serviços ou benefícios no ecossistema da freguesia”.
O projeto Comunidade de Energia Renovável da Afurada instalou painéis fotovoltaicos e de sistemas de armazenamento e partilha de energia em três edifícios: Centro Interpretativo do Património, Escola Básica Afurada de Baixo e Mercado. “Esta iniciativa permitiu a geração de energia responsável por 44% do autoconsumo dos edifícios num total de 27,4 MWh”, dizem os promotores.