Estudo para prolongar Metro Sul do Tejo à Costa da Caparica
Desaparecido há dez dias após sair de casa de acolhimento
Análise vai ser feita pelo Metropolitano de Lisboa
TRANSPORTES O Metropolitano de Lisboa vai fazer estudos, levantamentos e outros trabalhos necessários à contratação do prolongamento da rede do Metro Sul do Tejo à Costa da Caparica, no concelho de Almada, segundo anunciou ontem a empresa.
A expansão do Metro Sul do Tejo à Costa da Caparica foi anunciada pelo primeiro-ministro António Costa no dia 29 de março do ano passado, durante a iniciativa Governo Mais Próximo no distrito de Setúbal, dando resposta a uma reivindicação das populações desde que se iniciou a operação do metropolitano de superfície nos concelhos de Almada e do Seixal, no distrito de Setúbal, em 30 de abril de 2007.
Além da ligação do Metro Sul do Tejo à Costa da Caparica, que agora vai ser estudada, estão ainda previstas outras ligações, designadamente no Seixal, entre Corroios e o Fogueteiro, e nos concelhos do Seixal e Barreiro, entre Fogueteiro, Terminal Fluvial do Seixal, Terminal Fluvial do Barreiro e o apeadeiro da linha ferroviária no Lavradio.
16 MILHÕES DE PASSAGEIROS
Atualmente com três linhas, Cacilhas/Corroios, Pragal/Corroios e Cacilhas/Campus da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova, na Caparica, o Metro Sul do Tejo revolucionou a mobilidade entre Almada, Corroios e o Monte de Caparica, e, segundo dados da empresa, transporta mais de 16 milhões de passageiros por ano. Os passageiros beneficiam ainda das ligações a interfaces de transportes, em Corroios e no Pragal (comboios) e em Cacilhas (barcos).
Homem de Braga não regressou à residência temporária
PROCURADO Um homem está desaparecido desde o dia 15, altura em que se ausentou a pé da casa de acolhimento em que estava a residir temporariamente, em Braga. A PSP foi alertada e a família lançou um apelo nas redes sociais para encontrar Jacinto Carlos Ferreira, de 59 anos.
Em declarações ao JN, a filha, Carla Ferreira, explicou que o pai tem problemas do foro psicológico, “embora a doença não esteja ainda exatamente diagnosticada”. Jacinto esteve internado no Hospital de Braga e foi depois encaminhado para uma instituição social na cidade.
“O meu pai tem liberdade para se ausentar durante alguns períodos, mas há uma hora de recolher obrigatório. No dia 15 não cumpriu e foi logo dado o alerta às autoridades. O telemóvel está desligado desde essa altura”, sublinha Carla Ferreira.
No momento em que se ausentou da casa de acolhimento, Jacinto levou a carteira e estava vestido com calças de ganga escuras e um casaco azul-escuro.
“Se tiverem informações, contactem a Polícia ou liguem para 939 585 733/ 935 101 090”, apela a família.