Dani Alves em festa antes dos insultos à porta do tribunal
Aproveitando o aniversário do pai, o antigo jogador, em liberdade condicional por violação, celebrou com amigos
Nem a liberdade condicional nem a consciência impediram Daniel Alves de organizar uma festa poucas horas depois de ter sido libertado da prisão, a troco de uma caução de um milhão de euros, onde esteve 14 meses devido a uma suposta violação, que já lhe valeu a condenação a mais de quatro anos de cárcere. O aniversário do pai foi o pretexto à medida, juntando-se, assim, o útil ao agradável, com o ex-jogador a receber a visita de familiares e amigos chegados, que esconderam os rostos à chegada e permaneceram na mansão até altas horas da noite.
A notícia foi avançada pela “Telecinco”, o único órgão de comunicação social que terá permanecido junto à casa do ex-internacional brasileiro para lá das horas recomendáveis e que, por isso, terá apanhado desprevenidos os anfitriões e os convidados, ao ponto de alguns destes terem recorrido à própria roupa para taparem os rostos. Da festa propriamente dita, do que passou dentro das portas de um casarão em Esplugues de
Llobregat – uma das zonas mais abastadas de Barcelona –, não há pormenores para já, mas sabe-se que a mesma se prolongou até às 5 horas da madrugada.
“ÉS UM VIOLADOR”
Se em casa, o ambiente é previsivelmente amigável, fora dela é cada vez mais claro que o dano na reputação de Daniel Alves é profundo e está para durar. Ontem, três dias depois de ter sido libertado, o ex-futebolista de Barcelona e Paris Saint-Germain fez a primeira de inúmeras visitas semanais a que está obrigado, enquan
to os recursos são analisados, e tinha à espera alguns manifestantes que se fizeram ouvir nas imediações do Tribunal Superior de Justiça da Catalunha. Um vídeo publicado pelo jornal “Marca” mostra o momento da saída de Dani Alves do tribunal, impávido perante os insultos que lhe eram dirigidos. “Alves, tens muito dinheiro para violar e depois para pagar, não é? Esse desgraçado devia ser morto. És um violador!”, gritou um dos manifestantes mais indignados. Reação, apenas da advogada Inês Guardiola: “Ele está tranquilo”, respondeu.