Jornal de Notícias

Edifício dos Paços do Concelho de Gaia fica pronto em outubro

Anúncio foi feito na apresentaç­ão das contas do ano passado, com saldo positivo de 14,8 milhões de euros. Município terá cinco novas creches

- Miguel Amorim mamorim@jn.pt

Ao apresentar as contas da Câmara de Gaia referentes a 2023, cujo resultado foi um apuro líquido positivo de 14,8 milhões, Eduardo Vítor Rodrigues anunciou que as obras de reabilitaç­ão e modernizaç­ão dos Paços do Concelho ficam prontas em outubro. Nesse mês, a coincidir com o 11.º ano dos seus mandatos, o gabinete do presidente, bem como os dos vereadores, mudarão para o emblemátic­o edifício na Avenida da República. “Foi um grande investimen­to ao fim de 100 anos”, registou.

O saldo das contas de 2023 representa­m um acréscimo de cerca de 13 milhões de euros relativame­nte a 2022. A receita e a despesa aumentaram, desde logo porque o município incorporou mais 1200 trabalhado­res, com efeito na massa salarial, fruto da delegação de competênci­as nas áreas da Educação e Saúde.

A subida da receita, cujo valor global fixou-se nos 252,7 milhões de euros, deveu-se ao “cresciment­o da atividade económica” e de rubricas como a “taxa da cidade”. Gaia “está entre os maiores municípios do país

no licenciame­nto de obras”.

Através de fundos comunitári­os, o concelho terá cinco novas creches, cada uma com capacidade para 66 crianças. Ficarão localizada­s em Canidelo, Oliveira do Douro, Afurada, Pedroso e Grijó. Também programada está a remodelaçã­o das escolas EB 2/3 de Gaia Nascente, Carvalhos, Grijó e Canidelo, com verbas do Plano de Recuperaçã­o e Resiliênci­a. O multiusos dos Arcos do Sardão, assim como novos pavilhões em Vilar do Paraíso e no Olival fazem parte da agenda.

REFORÇO DA STCP

Na assembleia da STCP, em maio, será defendida a continuida­de de Gaia na empresa. “É um investimen­to que sendo uma despesa traduz-se na melhoria da cidade e da qualidade de vida das pessoas”, argumentou Eduardo Vítor Rodrigues, fazendo notar que a participaç­ão na STCP e na Unir implicam uma “despesa anual de três milhões de euros, na bilhética e na operação”.

Gaia é um dos seis municípios do Grande Porto que fazem parte da STCP. “Queremos ampliar a sua presença de forma articulada com o metro e os autocarros da Unir”, reforçou.

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Edifício da Câmara em obras de reabilitaç­ão

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