Jornal de Notícias

Diogo Pinto avança no Estoril e pode ficar até ao Jamor

Vítor Maia, que o treinou no Paços de Ferreira, projeta-o como futuro guarda-redes titular dos leões e da seleção

- Luís Antunes luis.antunes@jn.pt

Diogo Pinto, guarda-redes de 19 anos, vai avançar depois de amanhã (18 horas) para defender a baliza dos leões no jogo com o Estoril, já depois da festa pela conquista do título de campeão. Ao que o JN apurou, o jovem está muito bem cotado na estrutura técnica do Sporting e tudo indica que será a alternativ­a a Franco Israel, operado no último fim de semana, e que só volta a treinar no início da pré- época.

A escolha pelo guarda-redes poderá manter-se nos restantes compromiss­os dos leões, até porque Adán encontra-se lesionado. A equipa joga no sábado com o Estoril, fecha o campeonato com o Chaves e depois defronta o F. C. Porto, na final da Taça de Portugal, a 26 de maio. De momento, os responsáve­is acreditam que Diogo Pinto dá segurança para o embate com os dragões, mesmo que ainda seja muito jovem.

Diogo Pinto pode ainda ser um desconheci­do do grande público, mas merece elogios internos no Sporting e também de Vítor Maia, treinador de guarda-redes que o viu crescer no Paços de Ferreira e agora está no Fafe, na Liga 3. “Acredito que sim”, sustenta, ao JN, consideran­do que o jogador, habituado às exigências das seleções jovens, está pronto para ser titular

GARANTIAS NO JAMOR

E se o cenário se colocar na final da Taça? “A pressão pode ser um pouco maior. Mas o facto de alinhar antecipada­mente vai lhe dar muito maior conforto e preparação para esse jogo. Se for o escolhido, os sportingui­stas podem estar descansado­s, pois terão ali uma agradável surpresa. Está ali um futuro guarda-redes da equipa”, acentuou o treinador.

Diogo Pinto vai estrear-se praticamen­te com a mesma idade de Rui Patrício (18 anos), histórico número um do Sporting. “Com o mesmo tratamento que Rui Patrício teve, pode alcançar o mesmo nível. É muito jovem e, por vezes, isso requer paciência. Mas por todos os atributos físicos e mentais, toda a escola e capacidade, acredito que estamos perante um futuro guarda-redes da seleção nacional”, sublinhou.

O técnico de guarda-redes do Fafe também recordou o período inicial da carreira do atleta. “Era diferencia­do dos colegas e da geração que apanhámos em Paços de Ferreira. Quer pela vertente física , muito forte, ágil e velocidade de reação, mas também pela capacidade mental. Tecnicamen­te tinha algumas valências, porque no Felgueiras começara como jogador de campo, facto que lhe deu uma forte capacidade de contenção, importante no um contra um. Via-se que tinha potencial”, destacou.

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Guarda-redes tem 19 anos e aproveita as lesões de Adán e Franco Israel

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