Famosas dão voz à dor crónica depois do diagnóstico
Celebra-se hoje o Dia Mundial da Fibromialgia e são muitas as figuras públicas que sofrem com a doença e partilham as suas lutas diárias
SAÚDE No palco, em frente das câmaras ou nas redes sociais, as vidas parecem ser perfeitas, mas são muitas as famosas que lidam com problemas longe dos holofotes, principalmente quando se debatem com uma doença crónica. É o caso da fibromialgia, que atinge 3% da população mundial (1,7% da população portuguesa) e que, embora afete ambos os sexos, tem maior prevalência nas mulheres, entre elas figuras públicas nacionais e internacionais.
Diagnosticada há 12 anos, quando o filho Fausto nasceu, há cerca de duas semanas, Sónia Tavares revelou que terá que ser operada a uma rotura de ligamentos, mas só depois da época de concertos. Até lá, aguenta as dores, assumindo que “a fibromialgia não ajuda” agora, sendo que, antes, a levou à depressão. “Atravessei uma fase de muito sofrimento que acabou por me deixar deprimida e mesmo debilitada. Com a dor consigo fazer a minha vida, o cansaço é que me deixa incapacitada, até porque não sei como o combater – além dos suplementos e de tentar dormir”, confessou a cantora, em 2023. A mesma condição é partilhada por Lady Gaga, que falou da doença, pela primeira vez, em 2013, e, cinco anos depois, teve mesmo de cancelar uma digressão devido aos sintomas. Na altura, a artista participou num documentário da Netflix para mostrar como a doença atrapalha a sua vida e, no ano passado, partilhou a sua rotina no TikTok. Além disso, também usa muitas vezes a presença em programas para explicar a fibromialgia e o que sente.
Por cá, Maria Elisa junta-se à lista, lembrando que “a fibromialgia não mata ninguém, mas mói muito”, sublinhou a apresentadora. “Quem tem esta doença precisa diariamente de apoio e da compreensão dos outros”, partilhou, em junho de 2023, em conversa com Bárbara Guimarães no programa da “Irresistível”.
Cada qual à sua maneira, dão voz à patologia, que se caracteriza por dor músculo-esquelética generalizada e difusa, por fadiga extrema, com perturbações de sono e cognitivas, entre outros sintomas. Este domingo, assinala-se o Dia Mundial da Fibromialgia, para sensibilizar e informar sobre a doença.