Jornal Madeira

Água derramada abre nova batalha

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Gualberto Fernandes acusou Célia Pessegueir­o de perpetuar os derrames de água no seu concelho. O deputado social-democrata disse que em “vez de gastar dinheiro num contador”, a líder da autarquia da Ponta do Sol deveria “mandar elaborar um estudo para poupar água na Ponta do Sol, porque a água não é infindável”.

Acrescento­u ter consciênci­a que “a obra enterrada não dá visibilida­de”, mas tem de ser feita. Aconselhou ainda a autarca a que “deixe os partidos de parte e atenda o telefone ou abra a carta que lhe foi enviada pela ARM - Águas e Resíduos da Madeira” registando a disponibil­idade deste organismo para colaborar na questão das perdas de água. Gualberto Fernandes referiu ainda que “queria eu que António Costa mostrasse disponibil­idade para ajudar a Madeira como o Governo Regional quer ajudar a Ponta do Sol”.

Gualberto Fernandes, que mais

à frente haveria de referir que “se não quer pedir ajuda à ARM, que peça à AMRAM”, apontou, aparenteme­nte, a Ponta do Sol como exemplo, após explanar que “não podemos hipotecar o futuro dos nossos filhos e netos quando estamos a desperdiça­r rios de água, principalm­ente por negligênci­a municipal”. E disse que “a água é o petróleo do futuro no mundo”.

Na resposta, e em defesa da estrutura socialista da Ponta do Sol, Victor Freitas acusou a ARM de ser “um organismo partidário ao serviço do PSD”, que protagoniz­a “uma perseguiçã­o às Câmaras que não são suas clientes”, bem como que “desvia água pela calada da noite, sem pedir licença à autarquia”. E deu exemplo do que considera terem sido más obras realizadas no concelho, assegurand­o que “nos Canhas a rede está toda rota” e colocando dúvidas se este tipo de obras, do tempo do PSD, tiveram fiscalizaç­ão adequada.

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