Jornal Madeira

“Seis vezes três dezoito… é fazer a conta.”

O que tiveram em comum estas três bancarrota­s? Eramos governados por socialista­s. Coincidênc­ia? Não me parece.

- Joana Silva Vereadora na Câmara Municipal do Funchal ESCREVE AO SÁBADO, DE 4 EM 4 SEMANAS

Não é certamente novidade para ninguém que o socialismo só resulta enquanto houver dinheiro para gastar. A Dama de Ferro, Margaret Thatcher era peremptóri­a nessa afirmação tendo deixado uma frase intemporal que clarifica isso mesmo: “O socialismo dura até acabar o dinheiro dos outros.”

Lembram-se das 3 bancarrota­s a que o nosso País sucumbiu? Lembram-se quem governava na altura? Eu ajudo a refrescar a memória. Em 1977, com Mário Soares. Em 1983, novamente com Mário Soares. Em 2011 com José Sócrates. O que tiveram em comum estas três bancarrota­s? Eramos governados por socialista­s. Coincidênc­ia? Não me parece.

Contas certas, rigor orçamental e cresciment­o económico também não fazem parte do léxico do socialismo. Lembram-se de António Guterres quando tentou explicar os 6% do PIB em despesa na Saúde? Eu dou uma ajuda aos amnésicos. Guterres disse: “Ah... São... O produto interno bruto são cerca

de 3 mil milhões de contos. Portanto. Ahhh. Ora 6% de 3 mil milhões... Seis vezes três 18... Um milhão e... ah... Ou melhor... Enfim, ah, aah... É fazer as contas.”

A Matemática é o tendão de Aquiles dos socialista­s. E lembreime disto porquê? O candidato socialista do PS Madeira deu uma entrevista para a Rtp-madeira onde choviam milhões para as suas promessas eleitorais. São 75 milhões para comprar um novo hospital (que já vem montado, desculpem lá IKEA), mais 100 médicos de família no Serviço Regional de Saúde (a formarem-se entre 10 e 12 por ano, o candidato do PS deve ter descoberto um viveiro de médicos de família algures), a ligação com o ferry o ano todo (uma linha economicam­ente insustentá­vel, mas como o dinheiro é dos outros, siga para bingo!). Uma festarola. Um sem fim de dinheiro. A autêntica desbunda orçamental. Claro que os madeirense­s são inteligent­es e logo trataram de saber onde ia o Sr. Professor de História (pena não ser de Matemática!), arranjar dinheiro para isto tudo?

A resposta foi remetida para manchete num jornal local, com as equações matemática­s a serem explicadas no dia 22 de junho. Ou seja, o candidato do Ps-madeira avançou com números sem saber como chegou lá. Fala de milhões como quem fala em cêntimos. Fala em pagar 75 milhões por um hospital como quem fala em pagar uma cerveja no café.

Já todos percebemos que o socialismo não é o caminho. E voltando a lembrar Margaret Thatcher, ela tem uma frase deliciosa sobre a utilidade do socialismo: “tentar curar a doença britânica com socialismo é como tentar curar a leucemia com sanguessug­as”. Eu subscrevo totalmente e digovos que o socialismo não é opção válida para o nosso País e muito menos para a nossa Região Autónoma da Madeira. É entregar o nosso futuro nas mãos de quem não sabe governar.

P.S- Quem ainda tiver dúvidas, faça o favor e volte a reler o artigo. As nossas famílias, os nossos filhos e a nossa Região Autónoma agradecem.

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