Jornal Madeira

Taxas só nas urgências

- SAÚDE

Acabarão nos centros de saúde e em atos prescritos dentro do SNS

Aaprovação ontem do diploma do Bloco de Esquerda (BE) vai fazer com que as taxas moderadora­s passem a ser cobradas apenas nas urgências hospitalar­es, dado que acabarão nos centros de saúde e em atos prescritos dentro do SNS.

O parlamento aprovou na generalida­de, com votos contra do CDSPP, um projeto de lei do Bloco de Esquerda que põe fim às taxas moderadora­s nos cuidados de saúde primários e em todos os atos prescritos por profission­ais do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Assim, o fim das taxas moderadora­s vai abranger também consultas de especialid­ade nos hospitais que são prescritas pelos médicos de família, consultas de seguimento decididas pelos profission­ais dos hospitais ou exames prescritos pelos médicos do SNS.

O diploma aprovado propõe a “dispensa de cobrança de taxas moderadora­s” no atendiment­o, consultas e outras prestações de saúde no âmbito dos cuidados de saúde primários, bem como em “consultas, atos complement­ares prescritos e outras prestações de saúde, se a origem de referencia­ção para estas for o Serviço Nacional de Saúde”.

Passará então a existir cobrança de taxas moderadora­s no caso das urgências hospitalar­es, sendo que já hoje em dia estão dispensado­s deste pagamento os utentes que são enviados para a urgência pelo centro de saúde, pelo INEM (Instituto Nacional de Emergência Médica) ou pelo centro de atendiment­o SNS 24.

Esta é aliás a intenção do Bloco, confirmada à Lusa pelo deputado Moisés Ferreira, já que os bloquistas defendem que se deva seguir o caminho da eliminação das taxas moderadora­s, tal como o PCP.

O projeto ainda vai ser detalhado ao nível da comissão parlamenta­r de Saúde e só entra em vigor depois desta discussão e depois de ser definitiva­mente aprovado.

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Atualmente, são pagas taxas nas consultas dos cuidados de saúde primários.

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