Jornal Madeira

PCP distancia-se dos que estendem o tapete a Cafôfo

- CDU Alberto Pita albertopit­a@jm-madeira.pt

Os comunistas elegeram ontem o PS como o principal adversário político para as duas eleições do ano. Jerónimo de Sousa, líder do PCP, veio ontem no Funchal dizer que a noite de 22 de setembro “confirmará que ninguém vai ter maioria absoluta”, depois de há quatro anos o PSD a ter conseguido por uma diferença para a CDU de apenas “meia dúzia de votos”.

Perante o auditório do Centro Cívico de Santo António cheio de apoiantes, o líder dos comunistas disse que o “voto contra o PSD é na CDU” e não no PS.

“Foi sempre a CDU que deu combate ao PSD, não o PS que andou calado quando andou a ser cúmplice do que durante décadas Jardim, Albuquerqu­e e o PSD fizeram na Região. Foi a CDU que os trabalhado­res e o

povo sempre encontrara­m nas empresas, no bairro, nas localidade­s quando foi preciso lutar por direitos e salários, quando foi preciso enfrentar o PSD. Ninguém por aí viu, quando era necessário, nem o PS nem outros”, afirmou.

“Sabemos que há para aí quem depois de ter estendido o tapete a Cafôfo e depois de fingir que é oposição se prepara para de novo, de braço ao pescoço, se voltar a entregar às ambições de Cafôfo e ao PS. Opção deles”, distanciou­se Jerónimo de Sousa, garantindo que os comunistas não vão prescindir da sua “independên­cia”.

Para o secretário-geral do PCP, “é necessária uma política alternativ­a também na Região e não é com o PS, nem com o PSD ou o CDS que isso será alcançado, mas sim com mais força na CDU”.

Por outro lado, Jerónimo de Sousa reclamou para os comunistas a recuperaçã­o dos direitos dos trabalhado­res no país e disse que “se o PS tiver as mãos completame­nte livres, o que foi alcançado corre o sério risco de andar para trás, da mesma forma que andará com PSD e CDS se reunissem condições para tal”.

Jerónimo de Sousa diz que a política alternativ­a necessária para a Região não será com o PS, PSD ou CDS

MUNICÍPIO DO FUNCHAL

Bruno Ferreira Martins, no uso da competênci­a que lhe advém do Despacho de Delegação e Subdelegaç­ão de Competênci­as, exarado pelo Senhor Presidente da Câmara Municipal do Funchal, em 7 de junho de 2019, publicitad­o pelo Edital n.º 260/2019, da mesma data, torna-se torna público que, a fim de se proceder ao corte e limpeza de árvores, torna-se necessário condiciona­r a circulação rodoviária na Rua Brigadeiro Oudinout (via nascente), entre a Praça de Tenerife e o Campo da Barca, no dia 18 de junho e na Rua Dr. Pestana Júnior (via poente) a norte do Campo da Barca, no dia 19 de junho entre as 09h00 e as 17h00.

Nessa sessão pública, onde estiveram Edgar Silva e Herlanda Amado, ambos candidatos à Assembleia da República (Edgar Silva será ainda cabeça-de-lista às regionais), o coordenado­r regional do PCP atacou em particular Paulo Cafôfo e a sua gestão autárquica.

“De que servem as palavras da propaganda do PS de que não fará o mesmo que o PSD, quando, por exemplo, na área da saúde, um sector estratégic­o, na hora de decidir, PS e PSD, estão de mãos dadas com os grupos privados, favorecend­o os grandes negócios da saúde, permitindo o licenciame­nto do hospital privado à margem da legalidade, como agora aconteceu no Funchal”, acusou, acrescenta­ndo que a Câmara Municipal do Funchal “fechou os olhos a exigência legais imperativa­s e o Governo Regional esfregou as mãos de contente para garantir o licenciame­nto”.

CONDICIONA­MENTO DE TRÂNSITO AUTOMÓVEL NA RUA DR. PESTANA JÚNIOR E RUA BRIGADEIRO OUNIDOT

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Auditório do Centro Cívico de Santo António encheu-se para ouvir dirigentes comunistas

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