Victor vice na ALRAM Iglésias lidera bancada
A Comissão Política Regional do Ps-madeira, reunida ontem pela primeira vez desde as Eleições Regionais do dia 22 de setembro, confirmou a notícia avançada pelo JM: Victor Freitas, o deputado que na anterior Legislatura liderou a bancada socialista, ocupará o lugar de vice-presidente da Assembleia regional e José Miguel Iglésias, vice-presidente do partido, passará a líder da bancada.
“São duas pessoas que, para além do contributo que deram nos últimos dois anos para o projeto do partido, reúnem todas as condições pessoais, profissionais e políticas para continuarem a fazer parte deste projeto”, disse aos jornalistas João Pedro Vieira.
A reunião contou com a presença e intervenção de Paulo Cafôfo, que, à partida, ocupará o lugar de deputado para o qual foi eleito, não sendo ainda conhecido se se tornará militante do partido. A presença daquele que foi cabeça-de-lista nas Regionais foi, segundo o secretário-geral do Ps-madeira, um sinal de disponibilidade do agora deputado eleito para “em conjunto com o PS” liderar o projeto que protagonizou e para o qual “obteve mais de 51 mil votos”.
João Pedro Vieira disse que esta foi a oportunidade para os socialistas fazerem um balanço do “longo ano eleitoral”, destacando desde logo a eleição de Sara Cerdas para o Parlamento Europeu e de três deputados, “pela primeira vez”, para a Assembleia da República.
Relativamente às Regionais, afirmou que o partido, ao eleger 19 deputados, teve “o melhor resultado da sua história” e reconheceu que ficaram aquém do objetivo “maior, de vencer as eleições”. Ainda assim, considera que os resultados obtidos consolidam o propósito do partido e dão “boas perspetivas” para continuarem o trabalho a que se propuseram de “liderar a construção de uma alternativa política para a Região”.
“Tentámos iniciar esse ciclo de mudança, infelizmente ela não teve concretização parlamentar suficiente para que tivesse continuidade. O CDS, perante as duas opções que tinha, de dar continuidade ao governo de 43 anos ou de viabilizar um governo que permitisse uma mudança, optou por dar continuidade a um governo que não trouxe nada de novo nos últimos quatro anos. O desafio que se coloca ao Partido Socialista é de continuar a liderar a construção de uma alternativa que venha a ser maioritária num futuro ato eleitoral”, sublinhou.