PS também não reagiu às ‘provocações’
Tal como sucedera na véspera, em que Paulo Cafôfo efetuou um ‘feroz’ ataque às sucessivas governações sociais democratas, sem reação dos deputados do PSD, também ontem a bancada socialista ouviu em silêncio acusações de mau perder, proferidas por José Prada. A estratégia, de ambas as bancadas, parece ser não dar importância ao que vão dizendo os adversários, esvaziando logo aí o seu conteúdo.
Especificamente, José Prada lamentou que haja quem "fale de democracia, ou da falta dela, apenas porque se negam a aceitar a vontade expressa no voto" lembrando que "o povo é soberano, faz as suas escolhas, confia e confere o poder ao projeto que lhe dá maior segurança".
E lembrou que "os madeirenses manifestaram isso por três vezes este ano. É assim há 43 anos e foi assim novamente este ano". Ainda ao ataque, relevou que "a Madeira que temos hoje resulta de uma evolução conjunta que foi trabalhada e construída, lado a lado com a população" e ainda que "ao contrário de outros, nunca viramos as costas nem abandonamos compromissos ou mandatos a meio".
Prada virou-se também para Lisboa, aguardando bom entendimento. "Estamos disponíveis para trabalhar conjuntamente, desde que sejam encontradas soluções e desde que se assumam, de parte a parte, as responsabilidades que devem ser assumidas", declarou o deputado.