Greve encerrou três escolas da Região
A greve nacional dos trabalhadores não docentes encerrou, esta sexta-feira, três escolas da Região. Segundo dados divulgados pela Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, a EB1/PE Visconde Cacongo, a EB1/PE Cruz de Carvalho e a EB1/PE Eleutério de Aguiar tiveram os seus serviços encerrados, sem atividade letiva, ao longo de todo o dia.
De acordo com a mesma Secretaria, dos 1.595 trabalhadores não docentes esperados nos turnos da manhã nos estabelecimentos de ensino madeirenses, 309 fizeram greve, o correspondente a 19,4% do total. Do total de trabalhadores não docentes destes mesmos turnos, 568 são referentes a creches e estabelecimentos do pré-escolar e do 1.º Ciclo, dos quais 164 fizeram greve, o equivalente a 28,9%. Os restantes 1027 estão colocados em escolas dos 2.º e 3.º ciclos e do ensino secundário, sendo que foram 145 os trabalhadores não docentes em greve durante a manhã, o correspondente a 14%.
Já durante a tarde, foram 365 os trabalhadores não docentes ausentes das escolas da Região entre os 1.824 esperados, o correspondente a uma adesão à greve de 20% ao nível regional.
A falta de segurança, a luta por melhores salários e a exigência de contratação de mais trabalhadores para os quadros foram as razões que levaram a esta greve, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais.
O presidente do Sindicato dos Professores da Madeira, Francisco Oliveira, em declarações ao JM, explicou que concorda com a greve de pessoal não docente porque “há motivos para isso”. “Faltam profissionais. Sabemos que as escolas têm muito menos profissionais do que aqueles que eram necessários, os que estão ao serviço têm uma sobrecarga”, afirmou.