Jornal Madeira

Greve encerrou três escolas da Região

- Por Catarina Gouveia e Catarina Fernandes redacao@jm-madeira.pt

A greve nacional dos trabalhado­res não docentes encerrou, esta sexta-feira, três escolas da Região. Segundo dados divulgados pela Secretaria Regional de Educação, Ciência e Tecnologia, a EB1/PE Visconde Cacongo, a EB1/PE Cruz de Carvalho e a EB1/PE Eleutério de Aguiar tiveram os seus serviços encerrados, sem atividade letiva, ao longo de todo o dia.

De acordo com a mesma Secretaria, dos 1.595 trabalhado­res não docentes esperados nos turnos da manhã nos estabeleci­mentos de ensino madeirense­s, 309 fizeram greve, o correspond­ente a 19,4% do total. Do total de trabalhado­res não docentes destes mesmos turnos, 568 são referentes a creches e estabeleci­mentos do pré-escolar e do 1.º Ciclo, dos quais 164 fizeram greve, o equivalent­e a 28,9%. Os restantes 1027 estão colocados em escolas dos 2.º e 3.º ciclos e do ensino secundário, sendo que foram 145 os trabalhado­res não docentes em greve durante a manhã, o correspond­ente a 14%.

Já durante a tarde, foram 365 os trabalhado­res não docentes ausentes das escolas da Região entre os 1.824 esperados, o correspond­ente a uma adesão à greve de 20% ao nível regional.

A falta de segurança, a luta por melhores salários e a exigência de contrataçã­o de mais trabalhado­res para os quadros foram as razões que levaram a esta greve, convocada pela Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhado­res em Funções Públicas e Sociais.

O presidente do Sindicato dos Professore­s da Madeira, Francisco Oliveira, em declaraçõe­s ao JM, explicou que concorda com a greve de pessoal não docente porque “há motivos para isso”. “Faltam profission­ais. Sabemos que as escolas têm muito menos profission­ais do que aqueles que eram necessário­s, os que estão ao serviço têm uma sobrecarga”, afirmou.

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