Club de Golf Santo da Serra investe 2 milhões de euros para otimizar rega
Falta de água afeta qualidade dos campos na Madeira. Palheiro Golf, que registou um decréscimo de voltas entre 5% a 6%, pede uma solução, lembrando que o destino tem de corresponder ao ‘World´s Best Emerging Golf Destination 2019’.
A falta de água está a afetar a qualidade dos campos de golfe na Madeira. O campo do Palheiro Ferreira admite quebras na ordem dos 5% a 10%, este ano comparativamente a 2018, e pede uma solução às entidades com a tutela dos recursos hídricos, isto num altura em que a atribuição do ‘World´s Best Emerging Golf Destination 2019’ aumenta as responsabilidades do destino em corresponder à distinção.
Para otimizar o sistema de rega, o Clube de Golf do Santo da Serra, que também foi afetado pela falta de água, embora sem registo de diminuição na prática desportiva, prepara-se para investir – avançou ao JM o presidente António Henriques - 2 milhões de euros numa obra que vai permitir reduzir o consumo de recursos hídricos.
“Com apenas 1/3 do atual consumo de água vai ser possível manter o campo”, explica Ricardo Abreu, diretor do campo.
O objetivo passa por melhorar a eficiência do sistema de rega, tornando-o “mais moderno e eficiente” e viabilizando a rega de menos áreas através da incidência nos pontos principais das áreas de jogo.
As obras que devem avançar em março ou abril do próximo ano, estão programadas para decorrer pecialmente os mais jovens. Para além de 70 crianças que praticam regularmente golfe nas escolas de formação, o campo abre portas a 180 crianças das escolas básicas do concelho de Machico para que possam usufruir gratuitamente desta prática desportiva.
Atualmente o Clube de Golf do Santo da Serra tem 250 sócios federados para um total de 900 associados. No próximo ano, há também novidades positivas para os funcionários que, após dois anos sem aumentos, vão beneficiar de um incremento salarial na ordem dos 4%.
‘Palheiro’ com quebras de 10%