Jornal Madeira

CONFIANÇA VERDE RUBRA RUIU AO PRIMEIRO GOLPE

- Por Raul Caires / LUSA raulcaires@jm-madeira.pt

Sem nada a perder, o Marítimo de José Gomes apresentou-se ontem no reduto do campeão nacional disposto a surpreende­r. Não o conseguiu, é certo, embora tenha ficado muito perto, pelo menos no início da partida. Sem medos, os verde-rubros fizeram questão de mostrar que querem iniciar um novo ciclo e com ideias de jogo, algo que ainda não tinha mostrado a sério esta temporada.

O Benfica, como facilmente se podia imaginar, não se apresentav­a como o adversário ideal para apadrinhar o trabalho que o novo timoneiro dos verde-rubros desenvolve­u em pouco mais de semana e meia, se tivermos em conta que o técnico, para além de alguns lesionados, apenas pôde contar com elementos-chave do plantel, como são os internacio­nais, ameaçou primeiro Amir, aos três minutos, o internacio­nal japonês Daizen e o croata Vukovic estiveram perto de marcar para os forasteiro­s numa resposta imediata.

Só que a confiança maritimist­a ruiu como um castelo de cartas com o primeiro golo do Benfica, aos oito minutos, pelo cada vez mais inevitável Pizzi. O internacio­nal português precisou apenas de encostar para a baliza, após Vinicius ter recebido o cruzamento de André Almeida e segurado a bola até ao ‘timing’ perfeito para a assistênci­a. Tão fácil quanto eficaz, e o Benfica assumiu de imediato o controlo, para nunca mais perdê-lo.

O que se seguiu foi uma exibição segura, sem necessidad­e de grandes rasgos, face à queda abrupta do Marítimo, que pouco ou nenhuma réplica conseguiu dar depois do primeiro (e rude) golpe. Assim, aos 17 minutos surgiu o 2-0, com os papéis a

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