CONFIANÇA VERDE RUBRA RUIU AO PRIMEIRO GOLPE
Sem nada a perder, o Marítimo de José Gomes apresentou-se ontem no reduto do campeão nacional disposto a surpreender. Não o conseguiu, é certo, embora tenha ficado muito perto, pelo menos no início da partida. Sem medos, os verde-rubros fizeram questão de mostrar que querem iniciar um novo ciclo e com ideias de jogo, algo que ainda não tinha mostrado a sério esta temporada.
O Benfica, como facilmente se podia imaginar, não se apresentava como o adversário ideal para apadrinhar o trabalho que o novo timoneiro dos verde-rubros desenvolveu em pouco mais de semana e meia, se tivermos em conta que o técnico, para além de alguns lesionados, apenas pôde contar com elementos-chave do plantel, como são os internacionais, ameaçou primeiro Amir, aos três minutos, o internacional japonês Daizen e o croata Vukovic estiveram perto de marcar para os forasteiros numa resposta imediata.
Só que a confiança maritimista ruiu como um castelo de cartas com o primeiro golo do Benfica, aos oito minutos, pelo cada vez mais inevitável Pizzi. O internacional português precisou apenas de encostar para a baliza, após Vinicius ter recebido o cruzamento de André Almeida e segurado a bola até ao ‘timing’ perfeito para a assistência. Tão fácil quanto eficaz, e o Benfica assumiu de imediato o controlo, para nunca mais perdê-lo.
O que se seguiu foi uma exibição segura, sem necessidade de grandes rasgos, face à queda abrupta do Marítimo, que pouco ou nenhuma réplica conseguiu dar depois do primeiro (e rude) golpe. Assim, aos 17 minutos surgiu o 2-0, com os papéis a