“A ditadura é um perigo para todos no planeta”
Juan Guaidó anunciou no passado dia 10 de fevereiro que regressaria em breve ao país e apelou aos venezuelanos a reativarem as mobilizações populares para derrotar o Governo do Presidente Nicolás Maduro.
"Temos o apoio e o respeito do mundo. Agora toca-nos a tarefa mais poderosa e fundamental, a que nos trouxe aqui, a de nos unir para que de uma vez por todas possamos dizer, com força, que a virtude, a honra e a liberdade cobrem a Venezuela” disse.
“Regresso à minha pátria com afetos, com o compromisso dos nossos aliados, com ações e medidas que vão ir ser executadas e com o apelo ao nosso povo para reativar a luta e a mobilização popular”, afirmou Juan Guaidó.
Por outro lado, explicou que assume o seu “papel e responsabilidade, com todos os riscos que envolve” e chamou os venezuelanos também a serem “protagonistas da libertação da Venezuela”, vincando, no entanto, que é preciso estarem unidos.
Segundo Juan Guaidó, “a ditadura é um perigo para todos no planeta”.
“É por isso que os nossos aliados estão na disposição de aumentar a pressão até ao nível máximo que seja necessário”, sublinhou.
O líder opositor explicou que o ano de 2019 deu “recursos, mas também lições que serviram para renovar e consolidar” a estratégia opositora.
“A solução só ocorrerá quando conseguirmos, com muita pressão, eleições presidenciais realmente livres. Para isso, temos o apoio e o consenso do mundo, das principais potências que se comprometeram a não reconhecer qualquer fraude que a ditadura tente, como fizeram em 20 de maio de 2018”, frisou.
A crise venezuelana agravou-se desde janeiro de 2019, quando o líder opositor e presidente do parlamento, Juan Guaidó, jurou publicamente assumir as funções de presidente interino da Venezuela até conseguir afastar Nicolás Maduro do poder, convocar um governo de transição e eleições livres no país.
Os EUA foram o primeiro de mais de 50 países que manifestaram apoio a Juan Guaidó, entre eles Portugal, uma posição tomada no âmbito da União Europeia
Começa um novo momento que não admite retrocessos e que exige que todos façamos o que temos que fazer.
Chegou a Hora. Tudo pela Venezuela.
A ditadura nunca esteve tão isolada.