)XQFKDO RŬFLDOPHQWH QD UHGH QDFLRQDO
A Câmara Municipal do Funchal (CMF) está integrada, formalmente, na rede de municípios Adapt. Local. Na verdade, o Município do Funchal já faz parte daquela rede desde 2016, “estando na linha da frente da estratégia de combate às alterações climáticas”. O Funchal tem procurado contribuir para mitigar a peugada ecológica da nossa presença na cidade. A Adapt.local, que agora passa a ter personalidade jurídica, poderá estabelecer novas fontes de financiamento numa estratégia que se pretende integrada em todos os municípios do País, conforme esclareceu, ontem, aos jornalistas, o presidente da Câmara Municipal do Funchal.
O Funchal e Ponta Delgada são os únicos municípios das ilhas portuguesas que integram a Adapt.local. Já pertencia à rede informal. Os municípios tomaram a decisão de passar a uma associação formal, o que permite ter acesso a comités ligados ao clima e a ter acesso a fundos comunitários que visem medidas de combate às alterações climáticas.
No final da habitual reunião semanal, Miguel Silva Gouveia afirmou que foi aprovado por unanimidade que o município passe a integrar a rede Adapt.local e que, desta forma, se possa desenvolver uma estratégia nacional, permitindo alavancar com o financiamento comum a toda a nova rede. Uma decisão para a qual o CDS, pela voz de Ana Rita Gonçalves, manifestou o seu regozijo.
Na reunião de ontem foi ainda aprovada a abertura de um concurso para a contratação de cinco pessoas que vão trabalhar exclusivamente na deteção, monitorização e controlo das fugas de água. “Estamos a contratar uma equipa de cinco profissionais: três técnicos especialistas na área da informática, um engenheiro eletromecânico ou eletrotécnico e ainda um técnico superior na área da Matemática”, explicou o edil, referindo que a abertura do concurso irá para o terreno nos próximos dias. A medida recebeu a aprovação por unanimidade. Outra aprovação foi a sexta edição do Prémio ‘Maria
Aurora’, que visa distinguir trabalhos na área da igualdade de género. Miguel Silva Gouveia afirmou que, nas últimas edições, tem havido trabalhos importantes que têm despertado para a importância da igualdade de género.
O PSD, pela voz de Paula Menezes, diz não entender o facto de o subsídio de risco para os funcionários que trabalham com resíduos ainda não ter sido implementado. A iniciativa foi levada há dois anos à reunião de Câmara e esta “ainda não teve o cuidado de fazer o trabalho para que se consiga fazer esta implementação”.