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O Governo venezuelano confirmou ter detido o tio do líder opositor Juan Guaidó, por ter tentado entrar no país com "material muito perigoso".
"Andam por aí com um escândalo (...) que é um desaparecimento forçado", disse o presidente da Assembleia Constituinte, Diosdado Caballo, numa referência à detenção de Juan José Marquez, tio de Juan Guaidó.
"Tenho uma notícia: foi detido um senhor, que trazia material muito perigoso dentro do avião", acrescentou o político, durante um programa transmitido pela televisão estatal venezuelana na terça-feira à noite.
O presidente da Assembleia Constituinte, composta unicamente por apoiantes do regime venezuelano, acrescentou que Juan José Marquez "violou as normas da Aeronáutica Civil e entrou com um colete anti-bala, proibido" no país.
Diosdado Cabello, considerado o segundo homem mais forte do chavismo, depois do Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, indicou que o tio de Juan Guaidó "trazia umas lanternas táticas, que continham no interior, no compartimento das pilhas, substâncias químicas de natureza explosiva, presumivelmente explosivo sintético C4".
Na terça-feira, o líder da oposição venezuelana Juan Guaidó denunciou o desaparecimento, no mesmo dia, do tio Juan José Márquez, depois de ter sido intercetado pelas autoridades aduaneiras, na chegada a Caracas, no final de uma deslocação internacional de 23 dias.
O Centro Nacional de Comunicação (CNC) de Guaidó denunciou, na rede social Twitter, "o desaparecimento de Juan José Márquez" e exigiu "a libertação" do tio de Guaidó, que acompanhava o opositor "no momento da chegada à Venezuela".