“Não estamos de maneira nenhuma a baixar os braços”
Anabela Araújo é uma empresária madeirense no Montijo, na área da floricultura, que se teve de reinventar devido ao grande impacto na faturação da empresa, causado pela pandemia mundial da covid-19.
mais lindos do que nunca, mas era duro olhar para as culturas que seriam para destruir”. Atualmente “estamos um pouco melhor e conseguimos com que algumas das nossas culturas fossem travadas. Hoje a colheita já está muito menor”.
Este é um negócio “muito ingrato nestas circunstâncias”, em que “os momentos felizes, as festas, os batizados, deixaram de acontecer”. Felizmente, “estamos a retomar, estamos neste momento com uma faturação nos 50%, o que nos deixa felizes, quando já estivemos quase a zeros durante semanas a fio”. Foi necessário “otimizar, fazer tudo o que pudemos para ter uma boa produção. Não estamos de maneira nenhuma a baixar os braços. Aqui há ternura naquilo que se faz, não fazemos isto só por negócio”.
Anabela Araújo apresentou-nos um projeto de lojas físicas de flores, que desenvolveu há três anos, projeto este que se expandiu para uma loja online denominada ‘Flores no Cais’.
A loja ‘virtual’ teve um crescimento significativo durante a fase de confinamento, “uma agradável surpresa”, admitiu. A loja online tem um vasto lote de ramos que poderá comprar, com entregas em 24 horas em território continental.
O mais positivo é que, por entre as variadas opções de escolha, existe um “ramo solidário”, onde parte do valor da venda reverte a favor do Banco Alimentar.
“O meu cantinho”
Por fim, falou um pouco sobre a Madeira. “Adoro o meu cantinho, a minha Madeira é a minha Madeira, tenho muitas recordações, vivo com elas, vou praticamente todos os anos à Madeira”. Contudo, por ter “tanta dedicação à empresa, as minhas idas à Madeira passam por três a quatro dias”.
“Quando pensamos em férias, a Madeira tem sido muitas vezes a nossa preferência para um sair da rotina e reviver e viver aquilo que gosto muito. Acredito que em breve a ilha voltará à normalidade e, certamente, poderei voltar à ilha que tanto gosto”.
O projeto informativo ‘Desafios da Diáspora’ que o tem acompanhado ao longo das últimas semanas tem hoje o nono programa na rádio 88.8 JM FM, que vai poder ouvir a partir das 13h30. O programa, que reforça a ligação do JM às comunidades madeirenses espalhadas pelo Mundo, é semanal, e poderá ser ouvido aos sábados às 13,30 e aos domingos às 19h30, além do podcast no site do JM. Esperamos por si!
(São Paulo – Brasil)
Vejo que muito mudou desde os poios que meus pais trabalhavam em Machico há mais de 50 anos, e mudou para melhor. A Casa Ilha da Madeira de São Paulo já homenageou muitas culturas e povos, mas também recebeu e recebe constantemente homenagem pelo seu povo, por sua cultura (músicas, folclore, culinária, entre outras).
(Bruxelas – Bélgica)
Dizer que a Madeira e Porto do Santo são do melhor que há no mundo não é falta de modéstia, é o que eu penso!
Era bom que nós, madeirenses, nossos descendentes e amigos da Madeira ajudemos na promoção turística, sem esquecer a potencialidade que a nossa Região também oferece em termos de investimentos. Deixemos a promoção dos outros destinos para os oriundos dessas paragens! Há pessoas que conheço a quem não recomendo a Madeira porque sei que o que procuram nas férias é estender a toalha na praia às 8h00 e aí ficam até ao pôr do sol.