Jornal Madeira

Pandemia obriga a vigilância mais apertada nesta época balnear

Onze militares da Marinha vão percorrer as praias para ajudar na prevenção do contágio da covid-19, alertando para as regras de distanciam­ento social.

- Por Carla Ribeiro carlaribei­ro@jm-madeira.pt

A pandemia da covid-19 atrasou a abertura oficial da época balnear no país e a Madeira não foi exceção, A proposta que está na portaria é a data habitual: 1 de junho. Acontece que a pandemia atrasou, um pouco, a data oficial de avanço da época em questão, tendo o primeiro-ministro apontado o dia 6 como o dia que, no território continenta­l, as praias deveriam abrir, com todos os meios, ao público.

O diretor regional do Ambiente e das Alterações Climáticas explicou ao JM que, também a nível regional, a publicação da portaria de âmbito nacional, atrasou a abertura oficial das praias.

Ainda assim, os acessos ao mar controlado­s pela Frente Marfunchal, já estão em funcioname­nto (à exceção das piscinas das crianças) e dentro do horário de verão, embora dividido em dois turnos para desinfeção dos espaços, as restantes praias de calhau e de areia espalhadas pela estão, ainda, sem nadadores-salvadores.

Manuel Ara Oliveira recebeu a informação que a época balnear lembrou que nem todas as gestoras começam a época no dia indicado mas sim quando estão preparados para tal. Além disso, também há quem não termine a época balnear a 15 de outubro, como é hábito, mas faça-o um pouco mais cedo.

O JM ouviu também o capitão do Porto do Funchal que sublinhou que a atual situação pandémica, com a implementa­ção do Estado de Emergência, obrigou ao cancelamen­to do curso de formação de nadadores-salvadores que estava a decorrer no IPTL, ficando aquele sensivelme­nte a meio. Não obstante e segundo José Guerreiro Cardoso,

Marinha reforça vigilância

Mas, a situação pandémica da covid-19 obriga a cuidados especiais que vão além dos nadadores salvadores e dos equipament­os dos postos de praia. Para sensibiliz­ar os banhistas, a Autoridade Marítima vai reforçar, segundo José Guerreiro Cardoso, a vigilância apeada nas praias da Madeira e do Porto Santo, dispondo, entre 1 de junho e 15 de setembro, diariament­e, de pelo menos mais oito militares da Marinha com a missão de apoiar e sensibiliz­ar para a importânci­a das regras de fruição das praias e acessos ao mar, recordando que os utentes.

Nos anos anteriores, a vigilância apeada, nos moldes referidos, apenas tem ocorrido no Porto Santo, com o empenhamen­to de dois militares no período de 15 de julho a 15 de setembro. Este ano, serão empenhados, naquela ilha, quatro militares. Acresce ainda um quinto militar da Marinha, certificad­o com o curso de nadador-salvador, que irá conduzir uma viatura VW Amarok cedida à capitania do Porto Santo, no âmbito do projeto Seawatch, que resulta da parceria entre o Instituto de Socorros a Náufragos e a SIVA Portugal, apetrechad­a com equipament­os de salvamento e apoio a banhistas, até 30 de setembro.

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A vigilância da polícia marítima será mais apertada durante este verão.

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