Debates procuram respostas “urgentes” para a cultura na Região
O músico madeirense Miguel Pires está a promover, ao longo do mês de junho, quatro debates com 16 convidados que vão discutir o atual estado da cultura na Região. O primeiro acontece já amanhã, às 19h00, e terá transmissão em direto.
ra “começar de novo” e “chegar a algum entendimento”, de forma a perceber “de um modo sério e organizado” que desafios trouxe a pandemia de covid-19 ao mundo cultural.
A discussão, com as quatro figuras madeirenses, poderá ser acompanhada em direto, às 19h00, durante uma hora e meia, na página oficial do Facebook de ‘Eduardo Costa Produções Audiovisuais’, responsável pela parte técnica do debate.
Olhar ao estatuto dos artistas
Entre as várias problemáticas arroladas ao setor, Miguel Pires alerta para a situação do estatuto dos profissionais da cultura. “Não existe legislação das carreiras, nem de músico, nem de bailarino, nem de ator. Portanto, os artistas estão um bocado à deriva no que diz respeito à regulamentação da sua profissão. É preciso segurança”, sublinha.
É por esse motivo que serão também abordados assuntos como a regulamentação, o estatuto, a definição “do que é ser um trabalhador da cultura” e , ainda, outras áreas especificas como as regras e a necessidade de estabelecer parâmetros pelos quais se vão reger estas profissões daqui para a frente.
Embora os três próximos debates ainda não tenham um painel de convidados definido, Miguel Pires anunciou ao Jornal as próximas datas. A segunda mesa-redonda terá lugar no próximo dia 16, a terceira no dia 23 e a quarta e última será dia 30, todas com transmissão em direto na página de ‘Eduardo Costa Produções Audiovisuais’.