20.116 desempregados
No fim do mês de dezembro de 2020, estavam registados no Instituto do Emprego 20.116 pessoas, mais 4.792 do que em igual período do ano passado e mais 367 do que em novembro.
Números refletem aumento de 367 pessoas face a novembro e mais 4.792 do que em dezembro de 2019.
A Madeira foi a terceira região do País com o maior aumento do desemprego registado em dezembro.
De acordo com o Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP), entre os aumentos homólogos, o mais pronunciado deu-se na região do Algarve (+60,8%), seguido de Lisboa e Vale do Tejo (+41,1%) e da Madeira, com +31,3%.
Em dezembro, estavam registados no Instituto de Emprego 20.116 cidadãos residentes na Madeira, o que traduz um aumento, comparativamente ao mesmo mês de 2019, de mais 4.792 pessoas, e de 367 indivíduos se a comparação for feita com o mês anterior.
No todo do País, o número de desempregados inscritos nos centros de emprego aumentou 29,6% em dezembro em termos homólogos e 1,0% face a novembro, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional.
De acordo com o IEFP, no final de dezembro, estavam registados nos serviços de emprego do continente e regiões autónomas 402.254 desempregados. Este número representa 69% de um total de 582.926 pedidos de emprego.
Estes indicadores revelam também que o total de desempregados registados foi superior ao verificado no mesmo mês de 2019 em 91.772, e face ao mês anterior em 3.967. Segundo o IEFP, para o aumento do desemprego registado, face ao mês homólogo de 2019, contribuíram todos os grupos de desempregados, com destaque para as mulheres, adultos com idade igual ou superior a 25 anos, os inscritos há menos de um ano, os que procuravam novo emprego e os que possuem como habilitação escolar o secundário.
Serviços lideram desemprego
Dos 343.770 desempregados que no final do mês em análise estavam inscritos como candidatos a novo emprego, nos serviços de emprego do continente, 72,5% tinham trabalhado em atividades do setor dos serviços, com destaque para as atividades imobiliárias, administrativas e dos serviços de apoio (28,7%), 20,2% eram provenientes do setor secundário, com particular relevo para a construção (6,3%). Ao setor agrícola pertenciam 4,4% dos desempregados.
Entre os jovens (com idade inferior a 25 anos), o desemprego aumentou 49,7% em termos homólogos (mais 14.752 jovens inscritos) e baixou 2,7% em termos mensais (com menos 1.246 jovens desempregados).
Ontem, o Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social deu conta de que a taxa de cobertura de prestações de desemprego subiu para 60%, o valor mais elevado dos últimos 10 anos, e que representa um aumento de 4,9 pontos face ao mês homólogo e de 2,3 pontos face a novembro.
“É preciso recuar a agosto de 2010 para encontrar uma taxa mais elevada”, refere o Ministério citado pela Lusa.
A relação entre desempregados abrangidos em medidas ativas e desempregados registados subiu para 27,2%, mais 1,6 pontos percentuais face ao mês de novembro (25,6%), sobretudo devido ao aumento da atividade formativa e estágios, sinaliza.