Jornal Madeira

Nacional

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PORTUGAL registava ontem novos máximos de casos positivos e mortes por covid-19. O País contabiliz­ou 219 mortes e 14.647 casos de infeção com o novo coronavíru­s, os valores mais elevados desde o início da pandemia, segundo a Direçãoger­al da Saúde (DGS).

O primeiro-ministro, António Costa, admitiu ontem, em Bruxelas, que os números de infeções de covid-19 em Portugal “são particular­mente dramáticos”, mas insistiu que não se deve “tomar decisões conforme as pressões”, quando questionad­o sobre o eventual encerramen­to das escolas. Hoje, segundo disse o Presidente da República, o Governo deverá anunciar uma decisão.

O assessor do Conselho Diretivo da Administra­ção Regional de Saúde do Norte Óscar Felgueiras admitiu ontem que a pandemia de covid-19 poderá ser “a maior tragédia” da história de Portugal e defendeu que é preciso “fechar tudo” para a combater. Óscar Felgueiras, que é também professor do Departamen­to de Matemática da Faculdade de Ciências da Universida­de do Porto, defendeu que o “fechar tudo” deve também englobar as escolas.

O parlamento agendou para dia 11 de fevereiro um debate e votação sobre o eventual decreto presidenci­al para a prorrogaçã­o do estado de emergência em Portugal, por novo período de 15 dias, para fazer face à covid-19. Este agendament­o foi ontem decidido em reunião da conferênci­a de líderes parlamenta­res e indicia que a Assembleia da República antecipa que o estado de emergência irá vigorar todo o mês de fevereiro.

INTERNAMEN­TOS Lisboa passou ontem a dispor de uma unidade saúde de retaguarda para doentes covid-19 no campus da Universida­de de Lisboa com 58 camas e que deve começar a receber pessoas “ainda esta semana”, anunciou a ministra da Saúde.

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