SEGUNDA PARTE FATAL PARA OS MADEIRENSES
Depois de um início promissor onde até marcou primeiro, o Nacional ‘adormeceu’ na segunda parte, possibilitando o triunfo do Guimarães, que embalou nesse período para uma vitória sem contestação.
Esteve bem no plano tático e no capítulo do passe, travando ainda, em certos momentos, a construção de jogo vimaranense.
Pouco ou nada podia fazer nos golos consentidos.
Dá nas vistas pela sua capacidade de trabalho, mas não conseguiu desequilíbrios.
Esteve envolvido nos três golos, com más abordagens, culminando depois com um auto-golo.
Bem no jogo aéreo e por vezes perigoso, mas na marcação por vezes claudicou.
Tentou subir com critério, mas sem impacto no jogo.
Discreto, sem grande poder de ‘filtrar’ o meio-campo.
Empenhado, mas nem sempre eficaz.
Foi na maioria das vezes previsível.
Deu nas vistas com um golo de belo efeito.
Procurou impor a velocidade e o físico nos confrontos.
Entrou com vontade, protagonizando um cabeceamento, mas ao lado.
Não acrescentou praticamente nada ao jogo.
Entrou com vontade, mas sem pragmatismo
Entrou na reta final.
Rendeu Nuno Borges nos minutos finais.
Bruno Varela, Sacko, Jorge Fernandes, Abdul Mumin, Gideon Mensah (Zié Ouattara, 71), Pepelu, André André (Wakaso, 83), André Almeida (Miguel Luís, 71), Ricardo Quaresma, Marcus Edwards (Rochinha, 65) e Óscar Estupiñán (Bruno Duarte, 83)
João Henriques
Daniel Guimarães, Kalindi, Lucas Kal, Pedrão, João Vigário (Vincent Koziello, 69), Nuno Borges (Rúben Micael, 83), Larry Azouni (Witi, 69), Francisco Ramos, Kenji Gorré (Bryan Rochez, 69), João Camacho e Brayan Riascos (Vincent Thill, 82)
Luís Freire
André Narciso (AF Setúbal)
Cartão amarelo para Larry Azouni (19), Gideon Mensah (33), Jorge Fernandes (42), Kenji Gorré (58) e André André (66)
O Nacional somou ontem a terceira derrota consecutiva no campeonato, ao ser derrotado em Guimarães, pelo Vitória local, por 3-1, depois de ter estado a vencer por 0-1. A segunda parte foi determinante para o desfecho da partida, com o Vitória de Guimarães a ‘acelerar’ para a vitória, perante uma formação madeirense sem grandes argumentos para discutir o resultado nessa etapa do jogo.
Depois de uma primeira parte equilibrada e abrilhantada pelos golos de Kenji Gorré, para os madeirenses, aos 16 minutos, e do ‘endiabrado' Quaresma, para os vimaranenses, aos 22, os anfitriões surgiram melhor no segundo tempo.
Os minhotos selaram o resultado no primeiro quarto de hora, com um golo de Óscar Estupiñán, aos 51, e um autogolo de Lucas Kal, central envolvido nos três golos vitorianos, aos 61.
A partida começou sob chuva torrencial, a um ritmo lento, com os madeirenses, adiantados no terreno, a dificultar a saída de bola dos anfitriões, num primeiro quarto de hora sem lances dignos de nota.
Mais solta sobre o relvado, a equipa de Luís Freire chegou à vantagem no primeiro remate do desafio: após perda de bola de Gideon Mensah, os jogadores dos insulares circularam a bola até Kenji Gorré, ainda fora da área, marcar o seu segundo golo da época num remate forte, ao centro da baliza, mas com um efeito que deixou Bruno Varela ‘preso' à relva, sem reação.
Apesar das dificuldades em ‘romper' a organização defensiva adversária, o Vitória igualou o jogo na primeira vez que o conseguiu, seis minutos após o golo sofrido, com Quaresma a fletir da direita para o meio e a marcar o segundo golo da época, numa ‘trivela' que ressaltou em Lucas Kal.
A toada da partida voltou a ser
A boa entrada do Nacional, com um ‘golaço’ de Gorré, dava indicações de que os alvinegros queriam outro resultado.
Na segunda parte, os madeirenses ‘adormeceram’, permitindo uma vitória clarividente dos vimaranenses.
O auto-golo de Lucas Kal deitou por terra as aspirações nacionalistas na discussão do resultado em Guimarães.