É NO APROVEITAR QUE ESTÁ O RENDIMENTO!
Um golo de Alipour garantiu três pontos ao Marítimo, num triunfo conquistado à base da sólida organização defensiva e, principalmente, da categoria do guarda-redes Amir.
7 Uma dupla defesa, uma aos 33 minutos e outras aos 46 e 51 minutos, acabaram por evitar a perda de pontos e garantir uma preciosa vitória. Em grande.
Primeira parte fraquíssima, e só um pouco melhor na segunda.
6 Ganhou muito lances no ar e ainda foi lá à frente tentar o golo. Boa exibição.
Teve hipótese de marcar na segunda parte. Foi melhor a defender a sua baliza.
5 Atuou sem comprometer e ainda ‘sacou ‘ muitas faltas para a sua equipa.
Correu muito, lutou e sentiu algumas dificuldades nas bolas pelo ar. Acabou esgotado
Amarelo obrigou à substituição.
5 Um remate de longe que ainda assustou Beto. Mas bem substituído.
Trabalhou muito no meio campo.
Marcou um golo que lhe caiu do céu. Mas fez uma boa finalização. Tem esse mérito.
5 Muito forte no jogo de 1X1, mas apareceu muito pouco no jogo.
3 Reforçou o setor defensivo e defendeu a vantagem.
3 Substituiu Correa e foi dar mais frescura no meio campo.
Veio trazer a energia que faltava.
2 Entrou para aproveitar o contra-ataque.
Mais um para queimar tempo.
4
5
6
5 6
3
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Marítimo: Amir; René Santos, Zainadine e Leo Andrade; Rúben Macedo e Hermes (Lucas Áfrico, 90’+2’); Bambock (Andreas Karo, 46’), Correa (Jean Irmer, 61’) e Edgar Costa (Milson, 75’), Alipour e Joel (China, 75’).
Treinador: Júlio Velásquez
Farense: Beto; Tomás Tavares, César, Eduardo Mancha (André Pinto, 88’) e Abner (Bandarra, 74’); Amine, Jonatan Lucca, Ryan Gauld e Bilel (Hugo Seco, 74’); Pedro Henrique e Madi Queta (Djalma, 65’). Treinador: Jorge Costa
Árbitro: Manuel Mota (AF Braga) Disciplina: cartão amarelo para Zainadine (3’), René Santos (6’), Bambock (13’), Jonatan Lucca (60’,) Rúben Macedo (73’), Hugo Seco (78’) e Djalma (79’).
Golo: Alipour (43’).
Depois das derrotas com o Famalicão e Benfica, Julio Velázquez respondeu às críticas com a entrega dos jogadores e uma vitória à tangente e pouco cintilante ante o Farense. Pontos que, nesta altura, serão sem dúvida o mais importante para uma equipa que vive sistematicamente com ‘a corda na garganta’...um jogo que ficou marcado, também, pela exibição dos iranianos Alipour e Amir, o primeira a marcar e, o segundo, a defender.
Apostando numa equipa claramente preparada para não perder, a equipa ganhou o jogo e garantiu também mais um pouco de equilíbrio emocional para o futuro difícil que se aproxima. Conseguiu marcar e ‘aguentar’ o resto do jogo para amealhar três precisos pontos..
Foi uma vitória sofrida que valeu, para já, a saída da zona de despromoção. E a exibição, essa, fica para outros momentos, pois a equipa limitou-se a aproveitar a oportunidade que teve e lutar. E lutou muito!
O jogo começou com uma melhor postura ofensiva do Farense, que chegou a importunar várias vezes a defensiva contrária. Contudo, a equipa da casa chegou ao intervalo muito melhor e em vantagem.
A equipa de Jorge Costa começou melhor, chegava à baliza mais rápido e com mais critério, jogando o Marítimo mais na base da vontade e do aproveitar das bolas cruzadas e lançadas para Joel e Alipour, os avançados da equipa. Por isso, não foi estranho que só tenham surgido dois lances de perigo, um deles deu golo e, o outro, deu um suposto caso de jogo. Mas vamos aos factos.
Foram 45 minutos recheados de emoção, mas uma primeira parte jogada com um futebol pouco atraente, sem qualidade técnica individual e coletiva e sem grandes oportunidades de golo, em bom rigor, de parte a parte. Contudo, casos e um golo deram para alegrar 45 minutos muito mal jogados.
Caso do jogo e golo do Marítimo
A emoção veio aos 33 minutos, quando Amir fez uma dupla defesa a bolas cabeceadas por adversários, ficando a dúvida se, na segunda defesa, o guarda-redes conseguiu fazê-lo ainda antes da bola transpor a linha de baliza. Parece que sim. Mas é um lance de muitas dúvidas, mas que fica, também, marcado pelas duas excelentes defesas do guarda-redes do Marítimo.
Já árbitro e VAR não tiveram dúvidas, até porque só o sistema eletrónico da linha de baliza (que não existe na Liga NOS) é que podia tirar as dúvidas se a bola entrou ou não. E com isso, o nulo prosseguiu a atormentar a fraca partida. Já perto do final da primeira parte, nova agitação nos bancos com o