Jornal Madeira

É NO APROVEITAR QUE ESTÁ O RENDIMENTO!

Um golo de Alipour garantiu três pontos ao Marítimo, num triunfo conquistad­o à base da sólida organizaçã­o defensiva e, principalm­ente, da categoria do guarda-redes Amir.

- Por Paulo Graça paulo.graca@jm-madeira.pt

7 Uma dupla defesa, uma aos 33 minutos e outras aos 46 e 51 minutos, acabaram por evitar a perda de pontos e garantir uma preciosa vitória. Em grande.

Primeira parte fraquíssim­a, e só um pouco melhor na segunda.

6 Ganhou muito lances no ar e ainda foi lá à frente tentar o golo. Boa exibição.

Teve hipótese de marcar na segunda parte. Foi melhor a defender a sua baliza.

5 Atuou sem compromete­r e ainda ‘sacou ‘ muitas faltas para a sua equipa.

Correu muito, lutou e sentiu algumas dificuldad­es nas bolas pelo ar. Acabou esgotado

Amarelo obrigou à substituiç­ão.

5 Um remate de longe que ainda assustou Beto. Mas bem substituíd­o.

Trabalhou muito no meio campo.

Marcou um golo que lhe caiu do céu. Mas fez uma boa finalizaçã­o. Tem esse mérito.

5 Muito forte no jogo de 1X1, mas apareceu muito pouco no jogo.

3 Reforçou o setor defensivo e defendeu a vantagem.

3 Substituiu Correa e foi dar mais frescura no meio campo.

Veio trazer a energia que faltava.

2 Entrou para aproveitar o contra-ataque.

Mais um para queimar tempo.

4

5

6

5 6

3

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Marítimo: Amir; René Santos, Zainadine e Leo Andrade; Rúben Macedo e Hermes (Lucas Áfrico, 90’+2’); Bambock (Andreas Karo, 46’), Correa (Jean Irmer, 61’) e Edgar Costa (Milson, 75’), Alipour e Joel (China, 75’).

Treinador: Júlio Velásquez

Farense: Beto; Tomás Tavares, César, Eduardo Mancha (André Pinto, 88’) e Abner (Bandarra, 74’); Amine, Jonatan Lucca, Ryan Gauld e Bilel (Hugo Seco, 74’); Pedro Henrique e Madi Queta (Djalma, 65’). Treinador: Jorge Costa

Árbitro: Manuel Mota (AF Braga) Disciplina: cartão amarelo para Zainadine (3’), René Santos (6’), Bambock (13’), Jonatan Lucca (60’,) Rúben Macedo (73’), Hugo Seco (78’) e Djalma (79’).

Golo: Alipour (43’).

Depois das derrotas com o Famalicão e Benfica, Julio Velázquez respondeu às críticas com a entrega dos jogadores e uma vitória à tangente e pouco cintilante ante o Farense. Pontos que, nesta altura, serão sem dúvida o mais importante para uma equipa que vive sistematic­amente com ‘a corda na garganta’...um jogo que ficou marcado, também, pela exibição dos iranianos Alipour e Amir, o primeira a marcar e, o segundo, a defender.

Apostando numa equipa claramente preparada para não perder, a equipa ganhou o jogo e garantiu também mais um pouco de equilíbrio emocional para o futuro difícil que se aproxima. Conseguiu marcar e ‘aguentar’ o resto do jogo para amealhar três precisos pontos..

Foi uma vitória sofrida que valeu, para já, a saída da zona de despromoçã­o. E a exibição, essa, fica para outros momentos, pois a equipa limitou-se a aproveitar a oportunida­de que teve e lutar. E lutou muito!

O jogo começou com uma melhor postura ofensiva do Farense, que chegou a importunar várias vezes a defensiva contrária. Contudo, a equipa da casa chegou ao intervalo muito melhor e em vantagem.

A equipa de Jorge Costa começou melhor, chegava à baliza mais rápido e com mais critério, jogando o Marítimo mais na base da vontade e do aproveitar das bolas cruzadas e lançadas para Joel e Alipour, os avançados da equipa. Por isso, não foi estranho que só tenham surgido dois lances de perigo, um deles deu golo e, o outro, deu um suposto caso de jogo. Mas vamos aos factos.

Foram 45 minutos recheados de emoção, mas uma primeira parte jogada com um futebol pouco atraente, sem qualidade técnica individual e coletiva e sem grandes oportunida­des de golo, em bom rigor, de parte a parte. Contudo, casos e um golo deram para alegrar 45 minutos muito mal jogados.

Caso do jogo e golo do Marítimo

A emoção veio aos 33 minutos, quando Amir fez uma dupla defesa a bolas cabeceadas por adversário­s, ficando a dúvida se, na segunda defesa, o guarda-redes conseguiu fazê-lo ainda antes da bola transpor a linha de baliza. Parece que sim. Mas é um lance de muitas dúvidas, mas que fica, também, marcado pelas duas excelentes defesas do guarda-redes do Marítimo.

Já árbitro e VAR não tiveram dúvidas, até porque só o sistema eletrónico da linha de baliza (que não existe na Liga NOS) é que podia tirar as dúvidas se a bola entrou ou não. E com isso, o nulo prosseguiu a atormentar a fraca partida. Já perto do final da primeira parte, nova agitação nos bancos com o

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