Restauração ganha mais uma hora
A partir de sábado, os restaurantes deverão fechar às 23 horas e o recolher obrigatório será à meia-noite, tal como o JM avançou ontem. Miguel Albuquerque também quer vacinar todos os profissionais dos centros de dia e de convívio para reabrir os espaços
A partir da meia-noite de sexta-feira, haverá novo alívio nas restrições impostas na Região como forma de conter a pandemia.
O JM soube que o Governo Regional, que se reúne em Conselho de Governo na próxima quinta-feira, vai prolongar o horário de funcionamento da restauração para as 23 horas e recolher obrigatório para a meia-noite. Dessa forma, o Executivo liderado por Miguel Albuquerque promove novo alívio nas medidas restritivas, indo, essencialmente, ao encontro dos anseios dos empresários da restauração.
O próprio presidente do Governo Regional acabou por confirmar a notícia que o JM tinha publicado no início da tarde de ontem, afirmando que essa será uma das deliberações do Conselho de Governo da próxima quinta-feira.
Uma boa notícia para o setor, ainda mais numa altura em que o Aeroporto da Madeira começa a receber cada vez mais turistas que, para além das belezas naturais da ilha, pretendem usufruir da gastronomia madeirense e do clima ameno da ilha, também no período noturno.
Também os madeirenses ansiavam por essa informação. No passado dia 2 de maio, passou a ser permitido à restauração manter as portas abertas até às 22 horas com o recolher obrigatório a acontecer uma hora mais tarde. Na altura, apesar de ser já uma boa medida, e um balão de oxigénio para muitos comerciantes do setor, a verdade é que fechar os espaços às 10 horas da noite era também limitativo. O próprio presidente do Governo Regional admitiu que “não era agradável jantar a correr”, como afirmou numa visita recente ao Jardim Botânico.
Com efeito, na altura, o governante tinha afirmado que a situação seria reanalisada dois períodos de incubação depois, ou seja, após 14 dias. Mas, também afirmava que, ao nível dos eventos culturais, mantinha-se a limitação até 50% da ocupação dos espaços, desde que eventos sentados. Grandes festivais ao ar livre continuam proibidos.