Cortel regressa ao mercado com 48 apartamentos
Catorze anos depois da construção do último empreendimento, a cooperativa de habitação Cortel regressa ao mercado com um novo edifício, a construir nas imediações do Madeirashopping, na Rua de Santa Quitéria.
A construção a preços acessíveis terá 48 apartamentos, de T1 a T2, em condomínio fechado e com um amplo jardim. A ideia é dar oportunidade aos jovens e às famílias da classe média de adquirem habitação no Funchal a um custo mais acessível.
“Nas proximidades estão disponíveis os serviços fundamentais que as famílias dos nossos tempos exigem. A orientação solar e vista mar, desafogadas, são sul e oeste. As qualidades dos materiais permitem acabamentos de elevado desempenho funcional, energético, ambiental e estético”, revela João Lucas, presidente da cooperativa.
Por ser financiado pelo Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), o edifício está sujeito a limites de preços e de espaços. O presidente da Cortel destaca a qualidade da construção: “O projeto para avançar precisa de ser homologado e fiscalizado pelas instituições públicas com competência para o efeito, nomeadamente o IHRU, a Investimento Habitacionais da Madeira (IHM) e a Câmara Municipal do Funchal (CMF)”.
Para idealizar este projeto, a Cortel convidou o ateliê Atlante e os arquitetos Marco António e Miguel
Abreu. O edifício ‘Residências Cortel’ fica concluído em 2023. Quem estiver interessado deve contactar a cooperativa por email ou via telefónica. Todas as informações sobre o projeto e a cooperativa podem ser consultadas no site ccortel.pt.
O regresso da cooperativa
Criada em 1987, no âmbito da empresa CTT, a cooperativa Cortel construiu, ao longo dos seus 34 anos de história, centenas de habitações, no Funchal e no Porto Santo. É o caso do Vista Formosa, na Praia Formosa, do Encosta dos Piornais, São Martinho, e da Vista Dourada, no Porto Santo.
A Cortel concluiu o seu último empreendimento em 2007. Posteriormente, a crise financeira de 2008-09 e a crise soberana travaram o lançamento de novos empreendimentos.
Após vários anos sem construção a custos controlados, a Região enfrenta hoje grandes necessidades habitacionais neste segmento. Os preços de mercado são incomportáveis para os jovens e para as famílias de menores rendimentos e a banca começa a dificultar o acesso ao crédito.
“Existe no nosso entender uma forte procura oculta. Importa ter presente o papel social da cooperativa de habitação. Consideramos que é chegada a altura de lançar e concretizar programas de habitação que vão ao encontro destas necessidades habitacionais latentes”, afirma João Lucas.