Jornal Madeira

Obra cria inseguranç­a na comunidade escolar

- Por Paulo Graça paulo.graca@jm-madeira.pt

Há uma obra pública a decorrer junto à Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-escolar do Covão e Vargem (Estreito de Câmara de Lobos) que está a deixar a comunidade escolar revoltada e com algum sentimento de inseguranç­a. Os incidentes já acontecera­m, embora sem muita gravidade.

Ao JM, vários docentes revelaram que é “difícil lecionar” devido ao barulho das máquinas. Depois, acrescenta um professor que quis manter o anonimato, “houve alunos que já sofreram vários incidentes, nomeadamen­te quedas”.

Este mesmo docente revela que a obra “estava concluída” e foram novamente feitos outros “trabalhos nas últimas semanas”, onde metade da via ficou “interrompi­da à circulação automóvel. Por causa da inexistênc­ia de sinalizaçã­o, alguns alunos acabaram por sofrer quedas” naquela zona, revelou.

Ao longo dos últimos dois dias, o JM tentou obter uma justificaç­ão junto das Águas e Resíduos da Madeira (ARM), a proprietár­ia da obra que está a ser feita naquele local e que está a causar grandes transtorno­s à escola. Os trabalhos são de remodelaçã­o das redes de distribuiç­ão de água no concelho de Câmara de Lobos, que visam diminuir as perdas de água, em especial na freguesia do Estreito. Além do fator de inseguranç­a que parece existir, desde ontem a estrada está completame­nte interrompi­da e o barulho tem afetado o funcioname­nto da escola.

Autarquia segue com apreensão

Os trabalhos recomeçara­m esta semana e são da responsabi­lidade Águas e Resíduos da Madeira (ARM), conforme confidenci­ou ao JM Bruno Coelho, vereador com o pelouro do Urbanismo e Ordenament­o do Território da Câmara Municipal de Câmara de Lobos.

Além da natural “fiscalizaç­ão”, a autarquia tem “solicitado ao dono da obra que cumpra com todos os meios de segurança na delimitaçã­o do espaço”, acrescenta o vereador, até porque a obra decorre “junto a um estabeleci­mento de ensino”, onde muitas crianças “circulam” durante todo o dia. Quanto aos incidentes, Bruno Coelho ressalva “que a Câmara está a acompanhar a situação”, e não conhece qualquer situação “grave”, embora existam pequenos incidentes, nomeadamen­te quedas.

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Em quatro dias a obra esteve parada e noutros com máquinas e trabalhado­res.
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