Sindicato continuará no trilho que o caracteriza
Francisco Oliveira tomou posse no SPM, prometendo continuar atento aos problemas da classe.
A nova direção do Sindicato dos Professores da Madeira tomou ontem posse para o triénio 20212023. Francisco Oliveira, que foi reconduzido como coordenador do SPM, transmitiu uma mensagem de esperança em relação ao futuro, “no sentido de garantir que o sindicato continuará no trilho que o tem caracterizado” desde a sua fundação, “olhando com profundidade para os problemas da educação em geral e da docência em particular”. Quer ainda, em articulação com a Secretaria Regional de Educação, continuar a “dialogar, negociar e encontrar as melhores soluções para os problemas que vão surgindo”.
Ao JM, horas antes da sua tomada de posse, Francisco Oliveira voltou a lembrar que os docentes estão a passar pelo processo “justíssimo de recuperação do tempo de serviço”, temendo que “devido à crise haja uma tentação de o condicionar”. E, nessa ordem de ideias, espera que não se retire poder de compra aos docentes, lembrando que as crises só são ultrapassadas “com a sociedade a ter dinheiro e rendimentos justos”.
Por outro lado, o coordenador do SPM salientou que o organismo sindical estará “atento a novas realidades” no setor, em termos de “uma educação mais abrangente, que não discrimine ninguém. Também alinhamos por essa ideia, mas temos de criar condições para que isso seja uma realidade”, o que passa por “pessoal docente qualificado e em número suficiente”.
Francisco Oliveira enalteceu a necessidade de novos quadros na docência, até porque o envelhecimento da classe é uma realidade e “um problema gravíssimo”. Nesse âmbito, é preciso criar condições para os docentes mais velhos “terem uma atividade mais tranquila e, sobretudo, permitir a entrada de novos professores”.
O SPM estará atento aos docentes que trabalham no setor privado, que têm sofrido “atropelos dos seus direitos”. “Também queremos olhar com um cuidado redobrado para esta realidade e, junto das entidades patronais, procurar soluções justas”.