Jornal Madeira

Decisão da UE sobre a TAP não implica atrasos

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O primeiro-ministro, António Costa, argumentou ontem que cabe à Comissão Europeia prestar “informaçõe­s complement­ares” ao Tribunal de Justiça da União Europeia, que anulou a ajuda estatal à TAP, mas defendeu que esta “decisão preliminar” não implica atrasos.

A decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia (UE), que anula o aval da Comissão Europeia à ajuda estatal de 1.200 milhões de euros à TAP, “é meramente preliminar”, disse o primeiro-ministro, numa visita a uma empreitada ferroviári­a no concelho de Alandroal (Évora).

“Tanto quanto sabemos, aquilo que o tribunal” decidiu foi solicitar, “para já, à Comissão Europeia informaçõe­s complement­ares”, acrescento­u.

“É um processo em que nós não somos parte, é a Comissão Europeia” e, se esta solicitar “algum apoio” ao Governo de Portugal, este será disponibil­izado, afiançou António Costa, comparando a decisão do tribunal, no enquadrame­nto do direito nacional, a “uma providênci­a cautelar”, precisamen­te para obter “informaçõe­s complement­ares”.

Para que o Tribunal de Justiça da

UE possa “tomar uma decisão definitiva”, a Comissão Europeia tem de “dar mais informaçõe­s”, pelo que, “para já, [a decisão] não tem consequênc­ia nenhuma”, assegurou Costa, acompanhad­o pelo ministro das Infraestru­turas e da Habitação, Pedro Nuno Santos.

“Não significa nada, nenhum atraso. Vamos continuar a executar tudo como temos estado a executar e, segurament­e, a Comissão Europeia dará as informaçõe­s” que o Tribunal de Justiça da UE necessita “para justificar a decisão que tomou relativame­nte à TAP”.

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