ÉPOCA PARA ESQUECER DESPEDIDA COM GOLEADA
Marítimo disse ontem adeus à temporada com uma derrota por 5-1 em Alvalade, resultado que deixou os verde-rubros no 15.º lugar, o primeiro acima da zona de despromoção.
Pouco mais de 15 minutos em campo mas suficientes para mostrar muita classe, bem patente no tento de honra da equipa.
2 Regresso à titularidade do brasileiro foi muito sofrido.
Sentiu muitas dificuldades no posicionamento e evidenciou falta de ritmo.
4 Assinou um autogolo sem culpa. Nem sempre decidiu bem.
Tapou muito buracos, mas não podia estar em todo o lado...
4 Tremeu em alguns momentos, mas não caiu.
Faltou pernas em alguns lances, bem como sentido posicional.
Perdeu muitos duelos, deixando-se antecipar-se noutros.
4 Não conseguiu impor o respeito habitual, nem esteve assertivo no passe.
Teve pouca bola mas também poucos espaços para desequilibrar.
4 Procurou remar contra maré em lances individuais, mas sem grande sucesso.
Voltou a correr quilómetros e a pressionar alto.
Trouxe alguma capacidade de posse ao meio campo.
Ajudou a fechar melhor os espaços.
Alguns bons lances.
Trouxe estabilidade. 6
4
4
4 4
4
5 4
4 3 3
Sporting: Luís Maximiano (André Paulo, 66), Neto, Coates, Matheus Reis, João Pereira (Gonzalo Plata, 59), Daniel Bragança (Palhinha, 46), Matheus Nunes (Tomás Silva, 67), Antunes, Pedro Gonçalves, Jovane Cabral e Paulinho (Tiago Tomás, 77) Treinador: Rúben Amorim Marítimo: Charles, Andreas Karo, Zainadine (René Santos, 70), Lucas Áfrico, Hermes, Bambock, Jean Irmer, Soderstrom (Beltrame, 76), Guitane (Pelágio, 70), Rúben Macedo (Winck, 76) e Alipour (Milson, 70) Treinador: Júlio Velázquez
Árbitro: Gustavo Correia (AF Porto) Disciplina: cartão amarelo para Matheus Nunes (28), Coates (46), Jean Irmer (66) e Tomás Silva (79) Golos: Pedro Gonçalves (7 e 20), Andreas Karo (21, na própria baliza), Pedro Gonçalves (62), Gonzalo Plata (75), Beltrame (89)
Para esquecer. Assim se resume a despedida da I Liga 2020/21 protagonizada ontem pelo Marítimo em Alvalade, ante o campeão Sporting, que soube aproveitar da melhor forma os muitos erros individuais e coletivos dos madeirenses ao longo de quase toda a partida.
Para o último duelo da temporada, tanto Rúben Amorim como Julio Velázquez operaram muitas mexidas nas respetivas equipas base. No caso dos verde-rubros, o técnico espanhol até regressou ao sistema de três centrais. Mas mudou mais do que devia noutros setores da equipa.
Salvo alguns (muito poucos) rasgos de inspiração, a equipa madeirense revelou poucas ideias e critérios para conseguir incomodar o último reduto dos lisboetas, que, por sua vez, facilmente chegavam até à baliza de Charles.
O 3-0 espelhado no marcador ao intervalo não ofendia o observador mais exigente. Com toda a naturalidade, o Sporting construiu o jogo que quis para Pedro ‘Pote’ Gonçalves marcar e chegar assim à Bola de Prata.
Se ‘Pote’ bisou aos 7 e 20 minutos, outros tantos ficaram por marcar antes e depois. Mas acabou por ser Karo a assinar o terceiro que fixou o resultado antes do descanso, embora com toda a culpa a recair sobre Charles, que deixou passar a bola atrasada pelo cipriota por baixo do pé…
O incansável e inconformado Alipour ainda marcou aos 41, mas estava claramente fora de jogo. O avançado iraniano lutou e correu muito, pressionando alto e procurando espaços, mas