VALOR MÉDIO PAGO PELO GOVERNO NOS RESTANTES CONCELHOS
Habitações ainda necessárias
351,57 € 438,33 € 500,48 € 490,10 € Indisponível 324,54 € 415,87 € 451,36 € 550,00 € 681,00 € cial" (famílias que se candidataram à atribuição de casa), 473 que se enquadram em "habitação apoiada" (agregados familiares candidatos ao Programa de Apoio a Desempregados e PRAHABITAR) e 258 candidatos a programas de "reabilitação" (PRID).
A ‘bazuca europeia’ poderá representar um forte impulso para resolver as carenciadas habitacionais dos madeirenses. Com efeito, o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) prevê que o setor da habitação na Madeira receba 136 milhões de euros só para a habitação, pelo que se perspetiva que até 2026 haja um forte incremento de novas habitações sociais e programas com vista a resolver as carências das famílias mais pobres.
Porém, ainda falta informação acerca dos objetivos do Governo Regional não só quanto à quantidade de novos fogos a construir, e em que modalidades (habitação social, custos controlados, etc.), como também em relação aos apoios que serão destinados ao arrendamento e a outras formas de aquisição de casa.
Sabe-se, para já, que dos 136 milhões de euros estão destinados 128,4 milhões de euros para reforçar a oferta de habitações na RAM, outros seis milhões de euros serão para o PRID – Programa de Recuperação de Imóveis Degradados e ainda outros 1,6 milhões de euros para sistemas de gestão e informação (Portal da Habitação).
Todos com casa condigna
A meta ainda não foi assumida na Madeira, mas o secretário-geral do PS e primeiro-ministro, António Costa, comprometeu-se, na moção de candidatura à liderança socialista, que até 2024 todas as famílias a viver em Portugal terão uma habitação condigna.
No início de junho, António Costa afirmou que o objetivo será atingido graças ao Programa de Recuperação e Resiliência, que reserva 2.750 milhões de euros para dois programas públicos de habitação.
“Um é dirigido às famílias mais carenciadas, que ainda vivem em habitações que não têm condições de dignidade e que visa garantir que até aos 50 anos do 25 de abril, em 2024, todas as famílias [a viver em Portugal] terão uma habitação condigna”, referiu.
O outro visa garantir o arrendamento acessível, que considerou ser a “resposta certa” para a política de habitação, designadamente para os jovens.
“Temos de ter políticas públicas que assegurem arrendamento acessível para todos os jovens em Portugal”, vincou.
Com metas apertadas e a torneira do dinheiro europeu aberta como nunca, perspetiva-se que, quase de um momento para o outro, surjam muitas novas construções e diferentes oportunidades para as famílias terem acesso a uma nova casa, o que fará a agitar o setor da construção civil, mas não só.
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