FMI quer preço mínimo do carbono
A diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, defendeu ontem, em Veneza, a fixação de um preço mínimo global para as emissões de carbono e a eliminação dos subsídios aos combustíveis fósseis.
“Por mais politicamente desafiador que isso possa ser, o mundo precisa de livrar- se de todas as formas de subsídios aos combustíveis fósseis”, disse Kristalina Georgieva numa conferência sobre as alterações climáticas, organizada por Itália, que detém a presidência rotativa do G20, e após a reunião de dois dias dos ministros das finanças e governadores dos bancos centrais do G20.
Para a diretora-geral do FMI, “a chave é colocar um preço para o carbono”, como foi discutido no
G20, medida que “dará um sinal claro para redirecionar o investimento privado e a inovação para tecnologias limpas e para incentivar a eficiência energética”.
Georgieva sublinhou que “o preço mínimo do carbono não tem de ser um imposto”, mas podem ser medidas como “comércio de emissões ou combinações de tarifas/regulamentos a nível setorial”.