ENDIVIDAMENTO HISTÓRICO
O confinamento conduziu os níveis de endividamento das empresas sediadas na Região para um máximo histórico. “Normal”, segundo classifica o economista Luciano Homem de Gouveia ao JM, que relembra que a grande maioria do tecido empresarial endividado integra o setor turístico, um dos mais afetados com a clausura imposta em nome da saúde pública. Os empréstimos serviram apenas para corresponder a compromissos com fornecedores e trabalhadores, mas a bonança, essa, não estará para breve, como antecipa o Turismo de Portugal, que aponta a retoma efetiva do setor somente para 2023. Uma eternidade… Ainda assim há boas notícias vindas da… Ucrânia. Ontem, arrancou uma nova ligação aérea entre Kiev e a Madeira, sintomático do facto de a ilha estar rotulada como destino seguro, como demonstram os sucessivos boletins epidemiológicos, apesar do registo de 16 novas infeções no último relatório revelado ontem. Bons resultados no combate à pandemia que espelham o ritmo intenso da campanha de vacinação em solo regional. A Saúde já vacinou perto de 600 universitários e abriu caminho para que os jovens que se candidatem às faculdades também possam seguir o mesmo rumo.
Lá fora, a diáspora na África do Sul continua a sofrer com os incontáveis exemplos de violência que resultaram em inúmeros assaltos a supermercados de madeirenses. Facto que aumenta o receio dos emigrantes, mas também dos seus familiares, que continuam a acompanhar a situação à distância. A esse nível, ajuda o facto de nos últimos oito anos terem quintuplicado as redes de comunicação de alta velocidade na Madeira.