AS REIVINDICAÇÕES DO NORTE, OS EMIGRANTES E AS FÉRIAS SÓ PARA ALGUNS
É cada vez mais evidente que o Norte tem especificidades próprias que carecem de políticas próprias. Essa evidência está outra vez patente nesta edição. No âmbito da sondagem sobre o concelho de Santana, o Jornal acrescentou outras perguntas sobre formas de compensar os munícipes e combater assimetrias. E as respostas não deixam margem para dúvidas.
Sobre os emigrantes, mantemos o destaque aos que vivem na África do Sul. São conterrâneos que experimentam agora um novo período de grandes dificuldades com violência sob a capa de manifestações cívicas. Um caso sério que vem sendo acompanhado pelas autoridades nacionais e regionais que nada mais podem fazer além de recomendar prudência e calma aos nossos emigrantes.
Sobre as férias, sabemos hoje que a maioria não tem como as fazer. O dinheiro não estica e num tempo bastante atribulado como o que vivemos as dificuldades aumentam e a ideia de fazer férias diminui. No caso da Madeira são cerca de 60% os cidadãos cujas condições financeiras não permitem sair da Região. E os que saem fazem-no também, ou sobretudo, por razões profissionais ou familiares.