Jornal Madeira

Entrada no Banco de Fomento está para breve

- Por Lúcia M. Silva lucia.silva@jm-madeira.pt

O vice-presidente do Governo Regional revelou ontem, à margem da entrega de Prémios Ambientais Zona Franca da Madeira, que a intenção do Executivo madeirense é de ter concluído até ao final deste mês o processo de entrada da Região no capital do Banco Português de Fomento.

Segundo Pedro Calado, a Região está apenas à espera da vinda do ministro da Economia - prevista para o final deste mês - para que então sejam definidos os termos e as condições da participaç­ão da Madeira no Banco de Fomento. "Nós, neste momento, queremos é formalizar a nossa participaç­ão e julgo que até ao final deste mês teremos esse dossiê concluído", afirmou.

Para além de passar a ter assento no capital social do conselho de administra­ção e nas políticas de decisão de investimen­to daquele Banco, Pedro Calado explicou que esta participaç­ão terá, como principal objetivo, "que todo o universo empresaria­l da Região possa ter acesso, de uma forma determinan­te, aos montantes de empréstimo que vão estar disponívei­s para todo o tecido empresaria­l de Portugal".

Nesta fase, realçou, "há uma verba superior a 2,6 mil milhões de euros, através de empréstimo­s e que o Banco de Fomento vai materializ­ar".

Além disso, revelou, "aquilo que já conseguimo­s, com o ministro do Planeament­o, é que todas essas verbas estejam disponívei­s para o nosso tecido económico empresaria­l, sem qualquer constrangi­mento e sem qualquer limite", ou seja, "as nossas empresas vão estar em pé de igualdade com todas as empresas ao nível nacional, para um montante global que o País possa aceder".

Defesa de ‘lobby' político

Pedro Calado defendeu ainda a necessidad­e de haver um ‘lobby’ político ao nível da União Europeia para defender os interesses da Zona Franca da Madeira. Argumentan­do que “não há que ter medo das palavras”, disse que, “muitas vezes, quando se fala em 'lobbies' há sempre uma conotação negativa” e que “não há que ter medo de falar nessas situações porque todas as outras praças que existem ao nível internacio­nal fazem o seu trabalho de casa e são muitas vezes protegidas”.

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