Madeirenses em pânico vivem dias de horror
A violência continua na África do Sul. Os madeirenses que lá residem estão a ’sofrer na pele’ a fúria dos manifestantes que levam tudo dos estabelecimentos comerciais que são propriedade destes conterrâneos.
de conterrâneos com avultados prejuízos na África do Sul. Manny Pita, emigrante madeirense, foi também alvo de assaltos em dois dos seus estabelecimentos comerciais, conforme relatou aos microfones da JM FM.
“Foi domingo à noite. Entraram mil pessoas no meu negócio e começaram a estragar tudo”, descreveu o madeirense, acrescentado que “estragaram tudo, não ficou nada, nada, nada”.
O emigrante tem outro estabelecimento comercial a cerca de 10 quilómetros do que já havia sido assaltado. Por infortúnio, a história repetiu-se.
“Estavam lá cerca de 20 seguranças, todos armados mas as balas acabaram e eles [manifestantes] fugiram”, terminou.
O ministro da Polícia, Bheki Cele, salientou que as forças de segurança “estão a monitorizar a situação no terreno”, reforçando que “farão com que a situação não se agrave”.
Mais de 750 pessoas foram presas e há pelo menos 45 vítima mortais, de acordo com Bheki Cele.
O Governo sul-africano destacou 2.500 militares para apoiar a Polícia a conter os distúrbios no Kwazulu-natal e em Gauteng, o motor da economia do país.