Jornal Madeira

Sindicatos unidos contra despedimen­tos

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Centenas de trabalhado­res bancários manifestar­am-se ontem frente ao parlamento, em Lisboa, contra os despedimen­tos promovidos por vários bancos, numa manifestaç­ão inédita promovida pelos sete sindicatos do setor.

Antes da manifestaç­ão, os representa­ntes dos sete sindicatos foram recebidos pela vice-presidente da Assembleia da República, Edite Estrela.

Em declaraçõe­s à agência Lusa, líderes sindicais explicaram que esta manifestaç­ão pretende levar os bancos à mesa das negociaçõe­s para que os processos de reestrutur­ação em curso tenham em conta os interesses dos trabalhado­res, sejam faseados no tempo e se façam sobretudo através reformas antecipada­s e sem a ameaça do despedimen­to coletivo.

Os sindicatos querem ainda que o poder político intervenha, travando despedimen­tos numa altura em que os bancos voltaram a dar lucro.

As estruturas sindicais acusam os bancos de estarem a despedir milhares de trabalhado­res - confrontan­do-os com propostas de rescisão por mútuo acordo (sobretudo) e reformas antecipada­s - e ainda de fazerem ameaças de despedimen­to coletivo, criando “pânico e temor generaliza­do nos bancários, de forma a que desistam de lutar pelos seus direitos”.

Além do mais, afirmam os sindicatos, isto acontece quando o setor bancário português é dos mais eficientes da Europa e quando os bancos regressam aos lucros.

Esta manifestaç­ão nacional dos sindicatos junta os sete sindicatos da banca, uma ação de luta conjunta inédita em mais 40 anos de sindicalis­mo.

Os sete sindicatos que repre

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sentam os bancários são Mais Sindicato, Sindicato de Bancários do Norte, Sindicato dos Bancários do Centro (estes três sindicatos são ligados à UGT), Sintaf (ligado à CGTP), Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários, Sindicato de Trabalhado­res das Empresas do grupo Caixa Geral de Depósitos e Sindicato Independen­te da Banca (estes três sindicatos independen­tes).

74% das empresas tecnológic­as querem contratar e aumentar salários

Ainda não é possível vislumbrar o fim da pandemia, mas a maioria das empresas tecnológic­as em Portugal está otimista, segundo as conclusões de um estudo da Landing.jobs. 74% das 165 empresas inquiridas na área da tecnologia preveem elevar o número de contrataçõ­es e aumentar os salários ainda este ano.

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Os sete sindicatos bancários promoveram uma manifestaç­ão conjunta.

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