Embaixador polaco pediu informações
Os jornais polacos e a Embaixada da Polónia em Lisboa já estão a acompanhar ao pormenor o desaparecimento de Michael Kozek, de 35 anos. O polaco tem residência oficial em Gockhausen, na Suíça, e desapareceu nas serras da Madeira.
No início de julho, juntamente com a esposa e os dois filhos, alojaram-se no hotel Savoy Saccharum, na Calheta, onde davam início a um período de férias.
Na quarta-feira, 7 de julho, o turista saiu para um treino e acabou por nunca mais ser visto. Tal como avançou o JM, em primeira mão, o último sinal GPS tinha sido registado no Pico da Urze, no Paul da Serra. A partir daí, existem vários trilhos para locais diferentes, mas todos foram alvo de buscas sem sucesso.
Contactos governamentais
A Embaixada polaca já tem a informação oficial do desaparecimento do cidadão e acabou por pedir mais informações ao Serviço Regional de Proteção Civil. Contudo, foi o secretario regional da Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, quem garantiu ao embaixador da Polónia que estavam a ser assegurados todos os meios disponíveis na Região para as buscas, conforme relatou a Gazeta, um dos jornais mais lidos daquele país. Usando uma notícia online do JM, o jornal polaco revelava que até o helicóptero esteve nas buscas pelo cidadão desaparecido.
“O cônsul contactou imediatamente o responsável pelo SRPC e o secretário da Saúde e Proteção Civil, que informaram e garantiram ao embaixador que todos os meios possíveis estavam envolvidos na procura de um cidadão polaco”.
Apesar de as buscas passarem para a alçada judicial, o SRPC continua a disponibilizar meios para acompanhar o irmão e outros atletas nas buscas pelo polaco.
O JM sabe que ontem foi mais um intenso dia de buscas. Contudo, as várias equipas que estiveram no terreno não encontraram qualquer tipo de vestígios, uma única pista. O irmão de kozek já está na Madeira e vai hoje voltar a liderar várias equipas de buscas nas serras da Calheta, numa operação que vai incluir drones de particulares e ainda da GNR e outras entidades.