Jornal Madeira

T4 é a tipologia que mais encareceu na Madeira

Estudo do Idealista sobre a variação dos preços das casas por tipologias coloca a Região como líder nas maiores subidas nos preços dos apartament­os de maiores dimensões.

- Por Patrícia Gaspar patricia.gaspar@jm-madeira.pt

Os apartament­os de maiores dimensões - de tipologia T4 ou mais - foram os que sofreram as maiores subidas de preço na Madeira (21,9%), no último ano.

Estes indicadore­s dizem respeito às casas publicitad­as pelo portal Idealista, segundo o qual os preços das casas à venda em Portugal subiram 7,4% entre junho de 2021 e o mesmo mês do ano passado. O mais recente índice de preços do Idealista ressalva que este cresciment­o anual não foi homogéneo em todas as tipologias e zonas geográfica­s do País.

De acordo com o estudo, os apartament­os com três quartos (T3) foram os que registaram um maior aumento nos seus preços no todo nacional: subiram 9,6% no último ano. Seguiram-se os apartament­os com quatro quartos (T4) ou mais, com uma subida de 7,8%.

Já os apartament­os com um quarto (T1) registaram um aumento de 7,7% e os estúdios uma subida de 7,6%. Nas moradias, a subida de preços foi ligeiramen­te menor - de 7,2%, mas a evolução menos acentuada aconteceu nos apartament­os com dois quartos (T2), onde o aumento foi de 6,6%.

No distrito de Lisboa, todas as tipologias subiram de preço. O maior aumento registado foi nos T1, onde os preços subiram 11,2%, as moradias (10,4%), os estúdios (9,1%), os T4 ou mais (5,2%), os T3 (3,5%) e os T2 (0,5%).

No distrito do Porto, nenhuma tipologia apresentou descidas de preços neste período. O maior aumento registado no distrito foram nos T3, onde é 11,9% mais caro comprar. Seguem-se os T2 (10,4%), as moradias (9,7%), os T4 ou mais (8,1%), os estúdios (4,9%) e por último os T1 (3,2%).

Houve apenas um distrito que viu os preços dos T4 ou mais a descer neste período: Portalegre, que registou uma variação de -5,6%.

Analisando por cidades, foi em Setúbal que os preços mais aumentaram nesta tipologia, 20,7%. Seguiram-se Viseu (20,2%), Funchal ( 16,5%) e Castelo Branco (15,4%).

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