Jornal Madeira

Greve atingiu adesão de 67% na Madeira

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De acordo com o Sindicato dos Técnicos de Handling de Aeroportos (STHA), a adesão à greve da Groundforc­e na Madeira atingiu, às 15h45 de ontem, os 67%, causando constrangi­mentos ao funcioname­nto do aeroporto, o que afetou centenas de passageiro­s e causou atrasos nos voos. No balanço à parte da manhã, Paulo Araújo adiantou que até às 12h30 deste último sábado, os números apurados garantiram uma adesão na ordem dos 25%. Os primeiros números, a meio da manhã, estavam nos 16%. Saliente-se que, segundo o sindicalis­ta, nos aeroportos da Região, trabalham 208 trabalhado­res da Groundforc­e. Numa deslocação ao Aeroporto Internacio­nal da Madeira – Cristiano Ronaldo, pelas 12 horas, o JM observou longas filas, não só na saída de passageiro­s, na zona de check in como também na zona de testagem da covid-19 ou apresentaç­ão de certificad­o. Por essa hora, tinham aterrado, com pouco tempo entre si, três aviões, um de Lisboa, outro de Munique e um de Bucareste.

Os funcionári­os da Groundforc­e estão em greve devido ao atraso no pagamento de salários e subsídios de férias. Como referiu Paulo Araújo, é um “mal necessário” para que sejam ouvidas as reivindica­ções dos trabalhado­res.

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