Embaixada do Chile acolhe Emílio Graterón
O Chile anunciou ontem que, a pedido do líder opositor venezuelano Juan Guaidó, acolheu na qualidade de hóspede, na residência da Embaixada chilena em Caracas, o dirigente opositor venezuelano Emílio Grateról, após solicitação de detenção feita pelo regime.
“O Governo do Chile reitera que é inaceitável a existência de presos políticos na Venezuela e que a [recente] detenção arbitrária do deputado Freddy Guevara constitui atos que atentam contra as normas básicas dos direitos humanos, do respeito pelas garantias individuais e a criação de confiança para avançar em uma transição plena para a democracia nesse país”, conclui.
A Venezuela reagiu condenando a decisão “irresponsável” do Chile de conceder asilo político a Emílio Graterón, e acusou o Governo chileno de acatar ordens dos Estados
Unidos.
“O Governo da República Bolivariana da Venezuela rejeita a decisão do Governo da República do Chile de contribuir para o branqueamento da violência sofrida pela população caraquenha nas últimas semanas, oferecendo abrigo na sua sede em Caracas a um dos seus principais promotores, solicitado desde há dias pela justiça venezuelana”, afirma um comunicado.