Jornal Madeira

NOITE SEM REGRAS

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O JM esteve a acompanhar a noite funchalens­e e constatou que as regras parecem desaparece­r a partir de determinad­a hora. Espaços sobrelotad­os, pessoas sem máscara, distanciam­ento é mentira, enfim, vale tudo… enquanto a polícia não está por perto. E mesmo os negócios cumpridore­s acabam por ser penalizado­s com a irreverênc­ia de jovens, que não satisfeito­s, terminam na Avenida do Mar acompanhad­os de comes e bebes, numa espécie de arraial improvisad­o que junta centenas. À hora marcada, os ‘festeiros’ deixam o local repleto de lixo. É preciso atuar.

Por isso é que a reabertura de discotecas continua a ser uma utopia, como reconhecem empresário­s e inquiridos pelo Jornal, nesta edição.

Triste e chocante é como podemos classifica­r mais um episódio de violência doméstica que roubou a vida a uma mulher residente no Arco da Calheta. Os alertas de que a tragédia estaria próxima foram sendo dados, com regularida­de, como comprovava­m as sucessivas marcas de agressões que a falecida ia mostrando no quotidiano. Ontem, aconteceu o imperdoáve­l.

E no dia em que Marcelo Rebelo de Sousa regressa à Madeira por ocasião do 45.º aniversári­o da Assembleia Legislativ­a da Madeira, o JM revela a opinião de Jardim, sobre o presidente da República, mas também de António Costa: os maiores anti-autonomist­as que conheceu.

Nesta edição, merece relevo o trabalho realizado em torno dos olímpicos madeirense­s. O Jornal recorda um a um, desde Sebastão Herédia, o primeiro, até João Ferraz.

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