12 voos cancelados na Madeira
O segundo dia da greve dos trabalhadores da empresa de `handling´ Groundforce levou ao cancelamento de 12 voos nos aeroportos da Madeira e do Porto Santo, seis em cada um.
O maior afetado desta greve voltou a ser o aeroporto de Lisboa, porque viu cancelados 321 dos 515 voos previstos para ontem, anunciou ANA – Aeroportos de Portugal.
“Devido à greve do serviço de `handling´ [assistência em terra à aviação] da Groundforce, dos 515 voos previstos hoje [ontem] para o aeroporto de Lisboa, estão cancelados 321 voos (166 chegadas e 155 partidas) e previstos serem operados um total de 194 (95 chegadas e 99 partidas)”, referiu a ANA em comunicado.
As companhias aéreas que utilizam o terminal 2 do aeroporto da capital portuguesa - as 'low cost' - e as que operam com outra empresa de assistência em escala, que não a Groundforce, mantêm a sua operação regularizada, assegurou a empresa aeroportuária. No aeroporto do Porto foram cancelados hoje 37 voos e no aeroporto de Faro foram canceladas sete ligações aéreas.
À semelhança de sábado, primeiro dia de greve, a ANA solicitou aos passageiros com voo marcado para hoje que se informem sobre o estado do mesmo, antes de se deslocarem para o aeroporto, e, no caso de cancelamentos, que não se dirigem para o aeroporto de Lisboa.
A paralisação vai prolongar-se ainda pelos dias 31 de julho, 01 e 02 de agosto.
Além desta greve, desde o dia 15 de julho que os trabalhadores da Groundforce estão também a cumprir uma greve às horas extraordinárias, que se prolonga até às 24:00 do dia 31 de outubro de 2021.
A Groundforce é detida em 50,1% pela Pasogal e em 49,9% pelo grupo TAP, que, em 2020, passou a ser detido em 72,5% pelo Estado português.
A TAP garantiu no sábado que não tem quaisquer pagamentos em atraso à Groundforce, depois de a empresa de 'handling' ter acusado a companhia aérea de uma dívida de 12 milhões de euros por serviços já prestados.