ARM alvo de muitas críticas
Os candidatos detetam lacunas na atuação da Águas e Resíduos da Madeira, com Pedro Coelho bem mais condescendente. Há muitas queixas no saneamento básico, mormente no Jardim da Serra, e a questão colocada foi precisamente onde estaria o pecado. Pedro Coelho assegurou que “a política ambiental não está a falhar, pelo contrário, está a melhorar”. Lembrou que a responsabilidade do saneamento básico é da ARM, mas ainda assim estamos a colaborar no melhoramento das veredas”. No Jardim da Serra, em específico, “a ligação com o Estreito, que não estava prevista ter saneamento básico, tem uma rede de saneamento básico resolvendo essa questão”, anunciou, lembrando que idêntico problema já foi resolvido no Curral das Freiras. Em relação à constatação de que há críticas à atuação da ARM no concelho, Pedro Coelho lembra que “há um contrato em vigor”, mas assegura que a autarquia está atenta porque “nem tudo está a correr bem”. Jacinto Serrão tem uma visão antagónica e traça um cenário quase dramático dessa política ambiental. “É preciso mudar tudo e é inacreditável que o presidente venha dizer que a Câmara Municipal não tem responsabilidades nesta matéria. As lixeiras são uma vergonha, com cheiros nauseabundos e foco de atração de pragas”, acrescentando que “não podemos crescer aos poucos, somos um concelho para ombrear com os melhores das RAM e não para estarmos na cauda”. Amílcar Figueira considerou que “em pleno sec. XXI não se admite que a ARM trate os câmara-lobenses como vem tratando”.
ção a custos controlados e Pedro Coelho afiançou ter um programa específico para os jovens.
Na questão da renovação da frota pesqueira, Pedro Coelho desespera e “se for preciso ir a Bruxelas, vou”. Para já, "ontem falei com o secretário regional e o que me foi dito é que está a ser resolvido, mas não há orçamento". Jacinto Serrão lamenta o longo impasse e apontou o dedo
aos partidos da governação: “vocês andam a iludir as pessoas", enquanto Amílcar Figueira disse que “quem tem dado apoio aos pescadores tem sido o Governo Regional”.
Virando a página para o setor turístico, todos concordam que há ainda espaço de crescimento, mas discordam do percurso. Jacinto Serrão considerou que “o concelho tem crescido, mas estatisticamente es