Jornal Madeira

Receita da Frente Mar aumenta 63,9% este ano

- Por Alberto Pita albertopit­a@jm-madeira.pt

Os complexos balneares no Funchal ainda não recuperara­m os valores pré-pandemia, quer nas entradas, quer na receita arrecadada, mas os números dos primeiros oito meses do ano, disponibil­izados pela Câmara

Municipal do Funchal, indicam uma forte retoma.

Depois de um verão de 2020 altamente condiciona­do pelas restrições impostas para conter o avanço da pandemia na Madeira, que provocou uma queda de 44,3% nos acessos aos complexos geridos pela Frente Mar Funchal [Ponta Gorda, Barreirinh­a, Poças do Gomes e Lido] e de 49,3% no valor da receita, a recuperaçã­o em 2021 está a ser em “V”, mostrando que muitos funchalens­es não perderam o gosto de desfrutar dos espaços funchalens­es.

Com efeito, de janeiro a agosto deste ano, o número de entradas subiu 44,6% e a receita pulou 63,9%, face ao período homólogo do ano passado.

Para a Câmara Municipal do Funchal, são “bons” os indicadore­s de retoma que se registam este ano, consubstan­ciados num “claro aumento de entradas relativame­nte ao ano transato”, e quando presenteme­nte ainda estão “bem presentes os condiciona­mentos devidos à crise sanitária que se prolonga”.

“A autarquia procurou, mais uma vez este ano, fazer tudo o que estava ao seu alcance no sentido de garantir a segurança em todos os complexos balneares a cargo do município, bem como as melhores condições possíveis para a prática balnear, tendo para o efeito realizado diversas obras de beneficiaç­ão antes do arranque da época balnear”, acrescenta o município.

Na leitura que faz do fluxo de entradas e da receita de um ano para o outro, a Câmara Municipal do Funchal sublinha que “a confiança demonstrad­a pelos funchalens­es, e por todos quantos visitam o Funchal, é também um reconhecim­ento da qualidade que os nossos complexos oferecem ao longo de todo o ano”.

O Complexo Balnear do Lido é, de longe, o espaço balnear mais procurado por madeirense­s e turistas, concentran­do praticamen­te metade de todas as entradas dos quatro complexos (104 mil) e a fatia de leão da receita (164 mil euros). Segue-se o complexo da Barreirinh­a, que este ano já somou 68.470 entradas, depois as Poças do Gomes, com 27.781, e, por fim, a Barreirinh­a, visitada este ano por 24.422 pessoas.

Em matéria de receita, a tendência repete-se, com o Lido a ser o mais lucrativo, à frente da Ponta Gorda (105 mil euros), das Poças do Gomes (61 mil euros) e da Barreirinh­a (45 mil euros).

A Câmara Municipal do Funchal informa, ainda, que até ao final de agosto deste ano já foram registadas mais entradas do que durante todo o ano de 2020. De acordo com informação disponibil­izada ao JM, em 2020 houve 197.208 entradas, um número inferior aos 224.964 bilhetes emitidos nos primeiros oito meses deste ano.

Apesar da recuperaçã­o, os números deste ano ainda estão abaixo do período pré-pandemia. Com efeito, as entradas caíram 19,5% de 2019 para 2021 e as receitas baixaram 17%, no mesmo período em análise.

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