Buscas começaram pelas Queimadas
As buscas pelo turista francês, alegadamente desaparecido desde quarta-feira, quando explorava as serras madeirenses, em férias, terão começado apenas ontem na zona das Queimadas, no concelho de Santana, onde o turista terá sido visto pela última vez.
A equipa de resgate da PSP estará a tomar conta da ocorrência, conforme pedido lançado pela embaixada francesa. Apesar de ter sido veiculado, através da Agência Lusa, que a Proteção Civil da Madeira estaria envolvida, o certo é que nenhuma corporação de bombeiros confirmou a participação nesta ação, bem como não nos foram retribuídos os contactos junto dos responsáveis pela Proteção Civil Regional.
O turistas estará sem dar notícias desde quarta-feira e no domingo uma prima lançou um apelo no Facebook por causa do desaparecimento do familiar, escrevendo que ele foi visto pela última vez nas Queimadas. Foi na caixa de comentários da RTP-MAdeira que a referida prima, de nome Emmanuelle da Silva Poseidon, deu mais pormenores acerca do suposto desaparecido revelando que ele veio para a Região sozinho.
De acordo com o Facebook do turista, este tem estado a fazer turismo de aventura, acampando e fazendo caminhadas. É um homem de 35 anos, com 1,85 de estatura, conforme informação veiculada pela referida prima.
A Polícia Florestal não está a participar nas buscas ao turista francês, conforme o JM apurou junto do segundo o presidente do Instituto das Florestas e da Conservação da Natureza (IFCN)
"Neste momento não consigo dizer nada pois a Polícia Florestal não foi acionada para as buscas", respondeu assim, Manuel Filipe, ao Jornal.
Tal como o JM noticiou ontem, tendo por base uma notícia da Agência Lusa, também o presidente do IFCN disse que "essas diligências estão a ser realizadas e coordenadas pela PSP". O mesmo foi confirmado à Antena 1 Madeira que deu essa informação. O JM também enviou um pedido de esclarecimentos ao Comando Regional da PSP.
O desaparecimento de turistas nas serras madeirenses, para além das inúmeras notícias de ferimentos sofridos durante caminhadas, é um assunto que tem vindo a criar alguma preocupação.
Ainda na semana passada, o JM registou a opinião do presidente do IFCN que manifestou preocupação pela forma como os passeios pelas serras são encarados por muitos turistas, sem medirem os riscos e desrespeitando regras de segurança. Conforme disse, caminhar pelas serras não é o mesmo que visitar cidades. No caso em questão, o turista apresenta-se nas fotografias que partillha equipado a rigor. Resta saber por onde andará ou terá andado.
Recorde-se que dois turistas morreram este ano em quedas e três estão desaparecidos (um alemão que caiu ao mar, um outro alemão que no dia 29 de dezembro estaria a fazer a Levada das 25 Fontes e um polaco amante de trail).